terça-feira, 14 de outubro de 2008

Perco-me

Na simplicidade das coisas
Na felicidade gratuita disponível
Na exuberância das bondades naturais
Independentemente das classes culturais

Perco-me nas duvidas existentes
Assim como nos mistérios crescentes
Perco-me na violência do dia a dia
Assim como na carência das alegrias

Gostaria de achar-me numa crença
Que destrua as maldades do mundo
Num consenso de verdade profundas

Porém nos extremos encontro-me
Entre as belezas dos nasceres
E as tristezas inevitáveis dos morreres.


Livro N° 45, Recife 1998

2 comentários:

Anônimo disse...

Perfeito Vô

Anônimo disse...

Navegando pela internet em busca de poesias e versos encontrei o seu blog... confesso que estou feliz por tê-lo encontrado.
Por incrivel que pareça era exatamente isso que eu estava buscando, um local onde tivesse versos, poesias e acima de tudo lições de vida, acho que estou no lugar certo.
parabenizo-o por este verso e pelos outros publicados anteriormente que andei lendo.
Sou um aposentado, vivo no interior de caxias do sul, metido a entender das coisas modernas e das novas tecnologias,confesso que estou gostando demais desse novo mundo e tudo que ele esta me proporcionando, é dificil, mas com perseverança agente consegue.

Abraços.
Alaor Ribeiro