quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Paz

Uma luminosidade diferente invadiu-me
Uma paz suave e amena, tranqüilizou-me
O amor materializado em forma de mãe
Esta mãe tão velhinha que ainda é minha

Entre rugas e manchas, um sorriso
Entre as alvuras dos cabelos, uma pureza
Na expressão do olhar, a sabedoria
Nas virtudes cultivadas, toda riqueza

Que bom seria este mundo
Se todas as mães fosse iguais a minha
Como a vida seria outra sem ser mesquinha

Um dos orgulhos de ser teu filho
Foi ter absorvido as lições
De fazer o bem mesmo sem saber a quem.


Livro N° 05, Recife, 1995

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