A morte deixa um vazio, um nada
Preenchido apenas pela saudade
Que toma conta do tempo de verdade
Pela presença marcada das lembranças
Nas duvidas dos após, os caprichos da vida
Nos medos dos castigos, os cultivos das virtudes
Na procura dos caminhos, as ilusões vividas
No silencio e na ausência, o espectro da morte
Morte como enigma da vida, critério
Morte como começo ou fim, mistério
Morte como etapa vencida, positiva
Morte como derrota de uma batalha, negativa
Dos que foram nenhuma noticia
Dos que ficaram a esperança na utopia
De um encontro em algum lugar, algum dia...
Livro N° 06, Recife, 1994
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
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Um comentário:
Oi Sr. Moacir.
A morte já foi um problema para mim, nunca consegui aceitá-la, já tive muito medo da morte. Hoje não tenho mais. O que sinto é uma enorme tristeza. Concordo com Mário Quintana: "Morrer, que me importa? (...) O diabo é deixar de viver." A vida é tão boa! Não quero ir embora...
Dizem as escrituras sagradas: "Para tudo há o seu tempo. Há tempo para nascer e tempo para morrer". A morte e a vida não são contrárias. São irmãs.
É assim que estou encarando hoje em dia e com certeza vivendo mais feliz.
belíssimo verso....
meus parabéns!
Loisiana Resende
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