segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Amor 2

Do âmago do ser
Nasce uma essência
Contendo a célula
Universal que é o amor

Daí seu contento de amar
Amor isento, abrangente, total
Sem se pensar que é mortal
Com a dimensão do amor, às vezes fatal

Neste amor doação, admiração,
A compaixão e o perdão no coração
É só candura, beleza pura da criação

Conheça-o, sinta-o, mas o sinto escasso
Raro, incompreendido, incompreendido...
Escorado, fingido, traído, perdido.

Livro. 37

2 comentários:

Anônimo disse...

Com os atuais acontecimentos, ler um verso fez com que algumas perguntas surgissem...
como pode sentimentos tão puros, tornarem-se letais? o que faz com que isso ocorra? eu realmente não sei explicar, mas o esse verso apesar de puro e muuito belo está repleto de verdades e lições.

Alor Ribeiro

Anônimo disse...

Esse verso me fez lembrar o poema de Luís de Camões, resolvi coloca-lo para que o senhor e os meus colegas frequentadores do seu blog possam também desfrutar desse magnifico texto.
"Amor é fogo que arde sem se ver
É ferida que dói e não se sente
É um contentamento descontente
É dor que desatina sem doer
É um não querer mais que bem querer
É solitário andar por entre a gente
É nunca contentar-se de contente
É cuidar que se ganha em se perder
É querer estar preso por vontade
É servir a quem vence, o vencedor
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?"
abraços.
Letícia-PR