Sou livre sem nenhum compromisso
Com a literatura, a métrica, o ritmo
Porém, não sou promiscuo
Apenas transmito o que sinto
Ninguém pode dar o que não tem
Muitos morrem pregando a liberdade
Embora assistam cada dia diminuir mais
Ontem eram as censuras, hoje são os bandidos
Não se pode andar a noite, nem parar em sinal
Ninguém esta tranqüilo a cada momento um imprevisto
É triste que ao invés de evoluir o homem involua
Enclausurados, oprimidos, presos
Este é o ponto a que chegamos
XXII séculos depois do primeiro grito de liberdade.
Livro N°36, Recife, 1998
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
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