sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Natal

Falar de natal
Sem o nascimento
Sem Jesus
Nem concebo.

Na história
Está a beleza
De toda a pureza
Que é o natal

Se verdade
Se mentira
Nem discuto
Só aceito

Sentindo
A graça do amor
Espalhado neste
Clima tão fraterno

É bonito, é perfeito
É singelo, é belo
É paz, é elo
Entre terra e céu.

Nas caladas

Nas caladas da noite uma lua
Nos segredos dos quartos uma nua
Nos seus mistérios se parecem
Nas suas belezas se curtem

Nas caladas as grandes resoluções
Nas caladas as grandes emoções
Nos dias os problemas surgem
Nas noites os mesmos se resolvem

Nas caladas se morre, se vive
Nas caladas se tramam, se amam
Nas caladas se perde, se ganha
Nas caladas nunca se esquecem

Há uma calada mais eterna
Há uma calada mais forte
Há uma calada chamada morte
Porém para a vida é suporte.

Nada

Vou concentrar-me no nada
Porém um nada sem nada
Não refiro-me ao meu nada
Quero mesmo um total nada

Um destes nada que não resultam em nada
Um verdadeiro nada sem possibilidade de nada
Será que vou encontrar esse real nada
Onde de fato não exista absolutamente nada

Tenho uma única certeza
Que não vou me contentar
Com um nadica de nada
Eu quero mesmo é o nada

Há como deve ser bom
Como deve ser calmo
Como fico curioso
Em conhecer este super nada...

Frases

  • O ódio divide tanto, quanto o amor soma

  • O maior horizonte virtual disponível ainda é o mar

  • Seja um gari, porém, procure ser o melhor

  • Se sentires vontade de viver, pense, pondere e diga

  • Saiba ganhar e perder com a altivez

  • Semeai o amor e colherás amores

  • Se não te amas, quem te amará?

  • Se não tens capacidade de amar teus pais, vais amar quem?

  • Segundo minha mãe, amar a Deus nos ajuda a viver

  • Se não tiveres uma palavra como consolo, cala-te é bem melhor

  • Transmitir saberes é um dos maiores benefícios a humanidade

Massa cinzenta...

Na falta de conhecimentos, na pobreza de pesquisas, chegamos a triste realidade que poucos chegaram a utilizar mas de 10% do nosso cérebro por isto conseguiram ultrapassar milhares de anos ou melhor dois mil como foi o caso de Jesus.
Avaliem quando chegarmos a marca dos 50% quantas belezas serão descobertas sem precisar lembrar palavras soltas ditas por outros pequenos privilegiados.
Naturalmente não viverei para esta realidade, que creio acelerada e facilitada pelo nosso computador que daqui a poucos anos será substituído depois destas grandes contribuições que tem dado.
Eu transformado em milhões de seres, posso bem comparar-me aquele que me fez a sua imagem, sabendo tudo e deixando-me sem saber nada.
Nesta incompreensível forma de precisar de minhas atitudes para o seu prazer, difícil de entender e ainda chamam tais raciocínios como heresias.
O carinho das palavras dos meus leitores, chega a sensibilizar-me, estou começando a sentir que existe, muito obrigado.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Espelho

Miro-me, vejo-me
Enfrente ao espelho
Porém atrás não vejo
É mistério, é segredo

Vejo pessoas
Em minha frente
São bonitas, são feias
São apenas gente

O problema está
Por dentro e não vejo
É mistério, é segredo

É como o espelho
Que não espelha
Apenas reflete.

Dimensões

Há palavras indefinidas
Bem maiores que compreendidas
Neste universo infinito
Por nossos limites comprimidos

Espaço, tempo, corpo, mente
Uns materialmente se entendem
Outros só espiritualmente
Interpretados inteligentemente

Deste emaranhado complexo
Nasce o desejo de dimensionar
O espaço no tempo
O corpo na mente

Procurando na integração
A sabedoria natural
Absorvida na intuição
Da plenitude universal.

Avesso de mafioso

Cumpridor de deveres
Não aprendi a matar
Muito menos pisar
Em pessoas para subir
Não sei enganar
Objetivando ganhar
Não tenho amigos
Para engana-los
Não uso os fracos
Para vencer
Não sou ambicioso
Não tenho ganância
Meus sentimentos
Dominam extintos
Sinto-me melhor
Sofrendo do que
Fazendo sofrer
Estou sempre pronto
Para ajudar com
A maior das satisfações
Por todas estas
Diferenças fracassei
Porém nem um pouco
Arrependido de ser
Avesso ao mafioso...

Conflitos !!

Dois dias só é muito pouco para falar de conflitos. Aposentado, sem ter muito o que fazer, voltei aos conflitos encontrando grandes, pequenos e médios. Alguns muito parecidos com as duvidas existentes entre conhecimento adquiridos e ensinamentos recebidos, sem falar na influência de amigos.
Sem querer concluir para não errar, continuei com os mesmos apercebendo-me que os meus variam com pessoas em seus diferentes graus de conhecimento, o incrível é quanto mais conhecimentos, mais conflitos, ao invés de diminuírem, aumentam, e mesmo iguais aos nossos em pessoas fenomenais da historia, transformam-se me citações.
O nosso homem da roça tem muitos poucos pois, tudo é resolvido por Deus. Se um filho nasce é por que Deus quis, se um filho morre, é por que Deus quer, se chove é da mesma maneira, é um conformado por natureza.
Cada dia continuo mais grato e agradecido aos bons amigos leitores, estou até acreditando em uma troca. Obrigado.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Seria

Seria errado criar vida
Para destruir vidas
Ódio para destruir amor
Mentira para acabar verdades

Seria errado querer
Entender toda a natureza
Tirando conclusões, apontando
Caminhos que devemos percorrer

Seria certo duvidar
Destes paradoxos em que vivemos
Sem pesquisar, sem buscar

Seria certo crer cegamente
Abraçando e absorvendo
Tudo que nos disseram e ensinaram.

Ser

Você pode ser
Orgulhoso de ser
E não ser feliz
Apenas por ser

Primeiro você
Precisa fazer por ser
Depois precisa saber ser
Só assim começara a ser

Não é difícil
Mas, exige virtudes
Exige qualidades

Exige lutas
Vitórias e derrotas
Para finalmente ser...

Quisera

Oh! Como quisera
Para os bons uma recompensa
Para os outros perdão, esquecimento
Para todos uma esperança, uma crença

Ver no mundo subjetivo
A materialização do sentimento
Admirando a beleza
Que deve ser o amor

Fazer da bondade meu caminho
Dedicar a todos afeto e carinho
Poder respirar aliviado em meu ninho

Sentir no sorriso a alegria
De viver na pureza e na harmonia
Ai como quisera que a vida fosse assim.

Saber!!

Sem saber tenho admirado a beleza dos que sabem. Tentei medir o privilégio de ter tantos leitores ilustres no meu blog, sobraram apenas gratidão, agradecimento e o sentir-me honrado. Alegria também por saber que ainda existem pessoas maravilhosas e ainda dispostas a descerem dos seus pedestais e ouvirem o que um pobre mortal pensa desta vida que já viveu.
É fantástico como cada palavra da origem a compêndios, sendo discutidas no mundo por cientistas que não fazem outra coisa senão pesquisar.
Diz um velho adágio “que quem vai a chuva pode se molhar”, no meu caso o medo é de me intoxicar no bom sentido com tantos conhecimentos.
Na simplicidade dos meus versos, se é que posso chamá-los assim, vejo uma distância enorme para o talento e a arte, enquanto uma distancia mínima para interpretar e transmitir.
Esta felicidade que estou sentindo, seria egoísta se não quisesse dividir com todos os amigos que fiz neste blog. Antes de terminar, uma opiniãozinha, para Daisaku Ikeda, como um homem tão cheio de predicados, acredita que um Dalai Lama, seja uma ultima encarnação de Buda, primeiro precisa crer na imortalidade, desculpem não entendo muito de religião.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Belezas da intelectualidade

Cada palavra um texto, um livro, onde os conhecimentos adquiridos somam-se as experiências vividas e nós somos apenas gratos pelas lições recebidas.
Se nós existimos, existem os conflitos, mas, como incentivos ao esclarecimento das duvidas que cada dia aumentam, aumentando também os conflitos. Neste ciclo vicioso existimos presenciando horrores que nos deixam felizes por conhecermos a média. Tchaikovsky, Beethoven, Van Gogh, cada um com suas historias e seus conflitos. O primeiro era homossexual e não se conformava, casando-se para disfarçar e separando-se com uma semana, depois tentando o suicídio.
O segundo era surdo e logo moço deixou de ouvir, por ironia, não deixou de compor.
O terceiro cortou a orelha, como prova de amor a uma prostituta Francesa que o traiu com um amigo. Estes são alguns conflitos dos homens das artes e dos mais importantes imaginem os conflitos de nós pequenos mortais.

Distração

Minha distração é fazer verso
Minha angustia é não saber
Meu constrangimento é não rimar
Minha vontade é comunicar

Analisar palavras nos sentimentos
É desejo incontido de unir
Pessoas diferentes nos relacionamentos
Sendo a motivação maior o amor

Se amo a vida amo os viventes
Somos todos iguais numa visão maior
Conseqüentemente meus melhores meus piores

No momento em que entendermos
Que o nosso bem é o bem comum
Todos lutaremos pelo mesmo fim.

Amor e ódio

Nem precisamos prescutar
Tanto o amor como o ódio
Afloram invadindo corpo e mente
De maneira não muito diferente

A predisposições para ambos
Parecendo até ser mais fácil
Odiar do que amar
Agredir que agradar

A luta pela sobrevivência
É muito desigual
Transformando homens em animais

Fazendo-os mentir e matar
Fazendo-os enganar e roubar
Fazendo-os esquecer que são todos irmãos.

Alturas

No desejo de alcançar alturas
Esqueço por acaso desventuras
Ocasionais em cada percursos da vida
Independente dos relevos e estruturas

Impossível nivelar emoções
Sem conhecer de perto os corações
Aparentando diferentes sentimentos
Escondendo as verdades dos temperamentos

Das alturas as visões são diferentes
Porem não chegam a modificar agente
Porem são eternas nos objetivos permanentes

Nas alturas os mistérios escondem
Desde as infinitas dimensões universais
Aos simples destinos de nos materiais

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Frases, pensamentos soltos...

  • Natureza e vida são muito parecidas, existe a época de plantar e a de colher;

  • O presente cria as conseqüências futuras, relembradas sem correções nos passados;

  • A simplicidade das verdades evitam grandes problemas;

  • As vésperas nunca são iguais as realidades das festas;

  • A fé produz milagres pela própria fé;

  • “Quem morre de véspera é peru na festa”;

  • Os ditos populares encerram grandes verdades;

  • Quando deixamos de dar a tristeza aumenta;

  • Quanta felicidade reside na paz;

  • Para certos temperamentos pedir é um grande castigo, principalmente para quem acostumou-se a dar;

Personagens

Quantos adormecem dentro de nós
Quantos vez por outra acordam surpreendendo
Deixando duvidas se somos capazes
De entidades tão diferenciadas conviverem

O homem que idealizou o computador
Foi o mesmo que armou com átomos a bomba
Um criando diversão, comunicação, pesquisa, conhecimento
O outro morte, destruição, dor e sofrimento

Ambos motivados pelo mesmo interesse
Porém com finalidades opostas paradoxais
Isto demonstra nossa versatilidade...

Se nos aprofundarmos no assunto
Ficaremos extasiados diante das possibilidades
Que cada personalidade nos oferece...

Importância do ser!!

O ser existe entre o tudo e o nada
Como um beija flor esta em uma ou outra
Sem ser totalmente nem um em cada
Porém escravo do desejo louco de “ser”...

Nós somos dentro dos limites impostos
Podendo chegar a santos ou demônios
Obedecendo desse quase infinito de limites
Ainda imbuido de mistérios ou ignorâncias

Nestes raciocionios perco-me dentro do “ser”
Impossibilitado de defini-lo vivo-o
Sentindo todos os seres possíveis..

Deixando de lado recompensa ou castigos
Criados sem saber bem as finalidades
Pois, só para servir ao seu criador é demais...

Conselhos!!

Como é bom dar, nos sentimos responsáveis, compenetrados, experientes e muitas coisas mais, como é difícil segui-los, compreende-los, achar necessários, pois chegou a hora. Destas dificuldades surge um belo dito “faça o que eu digo, mas não o que eu faço.”
Os impulsos provocados pelos instintos, tem uma força muito maior daí, a necessidade premente de estar presente acompanhando as companhias, atento as modificações que sofrem, diferenciado as que fazem parte das idades das que são injetadas aproveitando-se de períodos mais receptivos.
Concordo sempre com as pessoas amigas que lêem meu blog, por isto cito uma das ultimas quando diz que uma das coisas mais difíceis é “viver”.
De fato é mesmo, em cada prazer mora uma conseqüência boa ou ruim e nós só podemos opinar depois de sentir.
A versatilidade do nosso ser é acompanhada pela maneira de sentir, de opinar, o que é comum para uns para outros é raro, quando não desconhecido. Estou ficando muito saidinho, os culpados são vocês!!!

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Frases e Ensinamentos IX

  • A verdade fere mais do que cura;

  • A altivez consciente nos deixam sempre acima da média;

  • A poesia cria imagens fantásticas;

  • Casam um grão de areia e uma estrela e como resultado nasce uma estrela do mar;

  • A célula cancerígena cresce desordenadamente;

  • No colorido das flores e no canto dos pássaros a beleza pura;

  • Nos toques certos, o prazer por perto...

  • O conhecimento de todas as mentes ainda é muito pouco para penetrar no menor mistério, o ser...

  • O sofrimento ensina, o prazer vicia, o nascimento é um débito a morte será um crédito?

  • Fisiologicamente, qual será a diferença do cérebro de um Einstein para o de um índio?

  • Falam-se muito pouco dos chacras, das auras e dos cordões de ligações, procure conhecer melhor o assunto.

  • Fuja dos excessos morando nos equilíbrios.

  • Felizes aqueles que dominam a arte de prolongar bons momentos.

  • Fácil amar, difícil sentir-se amado, pois quando amamos, acreditamos, quando sentimos, duvidamos...




Aprendendo

Ser o que é, a melhor forma de viver
Copiar nunca, aprender sempre, sem complicar
Irradiando alegria, rindo sem reclamar
Sem esperar colher o que não plantou

Na simplicidade a sabedoria esta presente
Na opulência encontra-se a falsidade
Onde pululam os falsos amigos
Esperando o momento exato de dar o bote

Tristes as experiências vividas,
Decepções, traições, derrotas nas vidas
Fazem parte quase do dia a dia

Precisamos estar sempre presentes no ser
Para poder dizer que a vida é boa
Desde que saibamos viver e aprender...

Os olhos...

Poucos são os órgãos que falam
São alvos de nossas emoções sem precisar palavras
Palavras dizendo não, olhos dizendo sim
Numa contradição harmônica, permitida

Talvez este aprendizado prático
De prestar mais atenção aos olhos
Evite decepções e traições na vida
Pois muitas vezes afirma-se negando

Já na arte da política, na religião e no casal
Se vê muitas atitudes como estas
Que já fazem parte do dia a dia

Prefiro os olhos às palavras
São mais convincentes e menos estudados
Nem precisam tanta etiologia.

Palavras!!!

Sou fã incondicional das palavras, do seu poder em convencer, em consolar, em irritar, em acalmar, em deflagrar guerras ou conseguir paz, em conduzir ao céu ou levar ao inferno, talvez por isso seja retribuído, dando-me a condição de com elas brincar de fazer versos, traduzindo sentimentos, sem usa-las para ofender, mesmo quando preciso defender-me.
É um privilegio ter amigas tão importantes com esta amplitude de possibilidades que nos fazem alvo de elogios simpáticos, amigos e generosos.
Não as invejo, elas estão nos seus lugares a disposição de quem precisar, são amigas sem nenhum preconceito e não conhece horas, pode ser dia ou noite.
Outra coisa interessante é que apesar de tanta benevolência, não cobra nada sempre estão bem humoradas, há!!! Se todos estes predicados fossem encontrados nas pessoas, como esta vida seria maravilhosa, facilitando todos a sentirem bem.
Todos os bens materiais teem um preço que as pessoas adquirem e passam a donos, com as palavras é diferente, ninguém pode ser dono, apenas usam e deixam a disposição para por outros serem usadas...

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Suavidades

Pássaro voando
Inverno chegando
Orvalho caindo
Vaca mugindo
Criança sorrindo
Botão abrindo
Dia raiando
Lua saindo
Passarinho cantando
O amor chegando
Paz tranqüilizando
O perfume de uma flor
O passar de uma dor
O prazer de um afago
Praticar o bem
Sem olhar a quem.

Romance

Quando a saudade apertar
Procure-me, estarei no mesmo lugar
Pronto para mais uma vez reconciliar
Nem precisa pedir desculpas, vou perdoar

Esta é a minha maneira de ser
Este é o meu modo de amar
Se escolhermos viver, vamos viver
Na vida precisamos saber perder e ganhar

Os romances não falam só de prazeres
Existem muitos que são sofridos
Mas para existirem precisam sempre de dois

Por pior que seja a vida a dois
É melhor que a solidão a um
O caminho é longo e cansativo.

Começo e fim

Um dia tudo começou, nasci...
Depois tudo continuou, vivi...
Envelheci tudo vi repetir, servi...
De repente tudo acabou, morri...

Somente Deus onipotente
Não teve começo nem terá fim
Mesmo que seja nas teorias
E na fertilidade de nossa imaginação

Mas para nós o problema
Continua no segredo do depois
Do qual ninguém fala e ninguém viu

E a vida continua ela mesma
Não morre nunca
Apenas vai se adaptando e se transformando.

Nada

São tantos os nossos nadas, que somando transformam-se em tudo. Tudo é nossa inexplicável vida confusa, complexa e complicada, diferente e parecida com outras vidas, mas nunca iguais. Os impulsos que excitam uns, são completamente opostos em outros.
Aquilo que transformam-se me motivações, são os mesmo que levam a psiquiatras ou psicólogos. Uns dizem que não utilizamos nossas capacidades cerebrais em 10%, e que só os Deuses como Jesus, Buda este físico que vive numa cadeira de roda e Einstein o fizera, daí tornaram-se mitos na humanidade, amanhã certamente serão substituídos por outros que por um Dom inexplicável ainda chegaram aos 15%.
Interessantes explicações ou teorias tem aquela cumplicidade do pai mandar um filho para salvar a humanidade apenas crianças diante da maldade de hoje em dia, abarrotada de violência. Estamos precisando urgentemente de um Cristo que se não for mandado com muita segurança, aborta antes de ser crucificado.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Verso

Transformar momentos em palavras
Tentar traduzir sentimentos
Descrever belezas naturais
Tudo é verso nada mais

Porém, a momentos com tal intensidade
Que as emoções aumentam as dificuldades
Deixando-nos incapazes para compor
E procurar materializar os sentires

A musicalidade da rima é pouco
Para aflorar dos recônditos
O amor guardado em nosso peito

Nos versos falamos de quase tudo
No abraço dizemos mais um pouco
Porém o beijo nos deixa quase loucos.

Livro N°. 23

Luz 03

Nas pessoas iluminadas
São comuns as bondades
Pois naquela eterna busca
Encontram sempre a felicidade

Simples! Na alegria dos outros, a nossa
No bem estar dos outros, o nosso
Para o equilíbrio das emoções
Todo o amor dos nossos corações

Como objetivo de vida, a paz
Que procuramos sentir nos outros
Como reflexo instalando-se me nós

Tão fácil e tão difícil sem desprendimento
Tão fácil com o espírito do altruísmo
Tão difícil com o instinto do egoísmo.


Livro n° 23

Tão simples

Não queria assim tão simples
Fosse a vida apenas isto
Nascer, crescer, viver e morrer
Com aquela limitada capacidade, crer

Gostaria de crer numa continuidade
Onde seria eterna a imortalidade
Guardando intacta nossa personalidade
Mesmo como amostra desta podre humanidade


Somos um pretensioso, nada
Que quase nada produziu neste universo
Onde tudo foi produzido por um nada desconhecido

Blasfêmia, verdade ou mentira, nada
Na verdade é tudo ignorado Neste tudo ou nada até agora.

Lindemberg

Nos últimos dias foi o assunto, cheio de polemicas e criticas.
Quando o fato ficou no passado os entendidos aparecem, criticando atitudes tomadas, sem a responsabilidade de ser o responsável. Hái tudo é fácil, as possibilidades cedem lugar as conseqüências que podem ser felizes ou desastrosas.
O futuro tem muitas variantes, muitas vezes inconcebíveis.
Não fosse assim, os erros seriam muito diminuídos em favor dos acertos.
Quantos caminhos nós escolhemos que não dão certo, por muitos pagamos a vida inteira, apesar do esforço redobrado para consertar, sendo muitas vezes o motivo principal de nossos sofrimentos. Para os acertos são necessários anos de preparo e sacrifícios, para os erros, bastam segundos e lá se vão as vidas.
Mistérios que fazem nossa ignorância camuflada esconder-se vez por outra na presunção de sermos instruídos, quando na verdade não sabemos nada.
Quando temos a felicidade por índole de gostar das pessoas, desejando todo o bem, compartilhando os bons momentos e lamentando os maus que todos temos, torna-se mais fácil vivermos bem humorados, por que somos duas vezes felizes, por nós e pelos outros...

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Frases e Ensinamentos VIII

  • Um dia serei etéreo e deixarei de pensar...

  • No amor a benção, no ódio a praga e no amor a paz.

  • Ame e viva mais fácil, mais leve e mais feliz.

  • O tempo que grava é o mesmo quando apaga.

  • Se todos filosofássemos um pouco, sentiríamos mais perto seu próximo.

  • Quando quero, consigo, quando desejo, sonho, quando espero, perco.

  • Em mim e no meu mando eu, melancólico ser.

  • Quem tem quer mais e nunca satisfaz.

  • No belo um detalhe é defeito, no feio o mesmo é perfeito.

  • Voar em alturas semelhantes, sem limites e voltar vendo tudo diferente.

  • No fundo do poço o segredo de voltar a tona.

Liberte-se

Liberte-se dos começos
Viva os meios
Para chegar aos fins
Sem muitos estremeços

Liberte-se de todos os medos
Liberte-se dos inimigos
Fortaleça os seus credos
Os objetivos dos seus fins

Liberte-se suas idéias e cresça
Sem ancoras, sem grilhões
Desprezando certos preconceitos

Liberte em fim seu espírito
Deixe-o galgar alturas
Sem nuvens de desventuras.

Livro N° 23.

Chama

Enquanto estiver acesa
Quero ver a luz expandir
Quero iluminar-me também
Quero ver a escuridão sumir

Chama que aquece momentos
Que agente nunca esquece
Chama que queima paixões
Chama que alimenta emoções

Chama de fogueira que lembra São João
Chama simbólica que queima pecados
Chama de lamaparina para adoração

Chama é fogo que cria e destrói
Chama é luz que clareia
Almas e ambientes certamente.

Livro N° 23.

Enquanto 2

Enquanto houver espaço quero crescer
Enquanto houver ar, quero respirar
Enquanto existir prazer, quero sentir
Enquanto houver vida, quero viver

Enquanto tiver algo, quero doar
Enquanto existir amor, quero amar
Onde tiver a dor, quero fugir
Quem precisar de mim, quero ajudar

Se for possível expandir, quero pensar
Se for possível prever, quero evitar
Se Deus quiser, quero alcançar

Este desejo de querer é vida
A virtude de saber ser é graça
A arte de saber viver é divina.


Livro N° 23.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Amor 2

Do âmago do ser
Nasce uma essência
Contendo a célula
Universal que é o amor

Daí seu contento de amar
Amor isento, abrangente, total
Sem se pensar que é mortal
Com a dimensão do amor, às vezes fatal

Neste amor doação, admiração,
A compaixão e o perdão no coração
É só candura, beleza pura da criação

Conheça-o, sinta-o, mas o sinto escasso
Raro, incompreendido, incompreendido...
Escorado, fingido, traído, perdido.

Livro. 37

Eterno aprendiz

Já vão duzentas e tantas frases, poemas e textos, lidos pacientemente por filhos, netos, bisnetos e amigos todos cultos, bem informados envaidecendo-me com comentários generosos e bondosos, fiquem todos muito certos que sou gratissimo e agradecidissimo, forçando-me cada dia mais em dar o melhor.
Lamento não conhece-los pessoalmente, além de assim, especificar cada caso valendo-me da pouca experiência para servir melhor.
Como tenho que ser genérico, dobro os cuidados, não querendo tornar-me de certa maneira cansativo, atingindo alvos escondidos em cada um fazendo parte das intimidades e das vidas.
Se procuro alguma comicidade nas historias é para avaliar as pressões do dia a dia.
É difícil usar a vantagem de um blog onde dizemos o que queremos, ouvindo em troca elogios de pessoas maravilhosas, próximas e distantes geograficamente.A todos que honraram-me com seus comentários, meu muitíssimo obrigada e minha eterna gratidão.

Passados e futuros

Sem nenhum espírito de superioridade por ter vivido nos melhores tempos passados, confesso não ter inveja dos jovens que vão enfrentar esses futuros desconhecidos cheios de más previsões. Ora na parte econômica, partindo não dos paises mais pobres, e sim dos paises mais ricos.
Por outro lado a violência aumenta por razões variadas e muitas vezes opostas, como exemplo citaríamos a falta de educação e cultura nossa, porém ao mesmo tempo nos deparamos com paises mais desenvolvidos e vemos cenas de “faroeste” gente matando inocentes desconhecidos e suicidando-se. Difícil tirar conclusões. As vezes somos repetitivos, reconhecemos, mas, protegidos pelo dito “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”, reafirmamos, não confiem em ninguém, lembrando que contra os inimigos estamos sempre prevenidos, o perigo está nas pessoas amigas que estão próximas.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Banal

Banal é o amor sem amar
Banal é o belo sem admirar
Banal é o mar na rocha rebentar
Sem ter a praia onde possa espraiar

Banal é a lua não clarear
É o sol frio não esquentar
É o homem não saber acariciar
É a mulher só querer rejeitar

Banal é banalizar o natural
Na vida praticando só o mal
Sem condição de pertencer ao universal

Valorize o amor na forma de amar
Crie do nada um ideal
Vivendo a vida para realizar.

Livro N° 37

Acredite

Este é o grande segredo
Da positividade e do sucesso
Quando disse que a fé
Faz milagre é pura verdade

Comece acreditando em você
E não se decepcionará
Pois você é tudo aquilo
Que acreditar ser

No universo interior
O mundo é todo seu
Não se dê a ninguém...

Você é importante demais
Valorize-se, pois sem escrúpulos
Ninguém é melhor que você...

Livro N° 45

Confidências e origens 03

No decorrer dos anos, estas histórias foram sendo relembradas, fazendo parte dos nossos começos.
Quando casei em 1945, coincidentemente quando estava terminando a guerra, resolvi também tentar a vida em São Paulo. Quando descemos do trem na praça Pedro II deparamos com uma rua Carneiro Leão, por informação posterior, soube tratar-se de um antigo dono daquele local que tinha sido uma fazenda de sua propriedade onde passavam as pessoas da redondeza. Dizer que não me senti importante, seria faltar com a verdade.
Terminando estas confidências de origens, passamos uns 6 anos em Garanhuns, onde o meu pai fechou a fábrica familiar e viemos morar em Recife definitivamente, hoje somos 6, os outros estão em lugares que infelizmente duvidamos se existem, e no caso positivo, como serão. Terminando a série cito o nome dos 6 ainda vivos e meio vivos: Ruth, Moacir, Maria, Neda, Ermelinda e Edir, que apesar de caçula é nosso conselheiro e substituto de nosso pai.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Frases e Ensinamentos VII

  • A inconformação não resolve os problemas da vida;

  • A humildade na medida é virtude, em excesso é fraqueza, é pecado;

  • Saudade forma triste de reviver bons momentos passados;

  • Morte como separação, fim, tristeza, principalmente mistério;

  • Vida como esplendor, começo, alegria, movimento;

  • Aurora e crepúsculo simbolizam bem nascimento e morte do dia;

  • Quantas verdades de ontem são mentiras hoje e vice e versa;

  • Cada filosofo foi bom em seu tempo;

  • Cada vez que nasce uma nova teoria, sempre morre outra;

  • Amor do momento presente, é sempre o maior;

Lar

O primeiro recebi
O segundo construir
Ambos cheios de recordações
E variadas emoções

Como crianças todas atenções
Tudo a disposição de nossas mãos
Como adultos as obrigações
De colocar tudo a disposição

Entre um e outro os extremos
No primeiro aceitos inocentementes
Da maneira mais natural

No segundo a grande preocupação
De cumprir a missão nobre
De manter, educar e orientar.

Livro N° 25

Confidências e origens II

Na fazenda um empregado pegou uma onça, que vivia comendo as criações e colocou numa jaula como atração. Nesta época tinha mais ou menos 2 anos, e quando digo que lembro dizem que estou inventando, avalie quando digo que lembro-me quando tinha 1 aninho, de uma ama de leite espanhola, com os seios bem grandes e cheios de leite, para saciar-me vestindo um vestido de chita vermelho e branco. Talvez pela repetição das histórias que eram confirmadas por minha mãe, criou-se na seqüência a pseudolembrança. Tempo bom aquele que nem sabíamos que existíamos.
Depois dos 5 anos, a lembrança de volta Recife de um navio, pois meu pai já havia resolvido morar em Garanhuns, cidade a 240 km do Recife, onde nasceram Maria, Margarida, José e Edir, perfazendo um total de 11 filhos.
As famílias Carneiro Leão e Monteiro da Cruz eram tradicionais em Pernambuco, ambas de origem Portuguesa, sendo que a de meu pai, veio com D. João VI em sua fuga de Napoleão.
Um fato interessante, é que vieram 3 irmãos, 1 deles o Fernando, era amante da rainha e sua mulher encontrando-a disse: “ como rainha lhe respeito, como mulher meto-lhe a mão na cara”, nem preciso dizer que foi morta a mando da rainha.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Frase e Ensinamentos - V

  • Quando te lembrares que tem um coração, ele estará bem.

  • A vida é muito boa e muito ruim.

  • Se escolheres boa companhia, serás uma delas.

  • Quando pensares que podes, poderás.

  • Em qualquer lugar, sejas apenas o que és, não te arrependerás.

  • Se puderes doar, receberás a recompensa pelo prazer de dar.

  • Nada compara-se a paz de saber-se certo.

  • Às vezes o caminho é descoberto tarde demais.

  • Quando estiveres realizado, a vida acabou.

  • Crie, trabalhe e lute, nunca te faltará nada.

  • Pense positivamente atrairás coisas boas.

  • Ame, no amor cabe tudo...

Ameno

Ameno é a lua prateando o mar
Numa manhã de sol ouvir o sábia
É uma onda espraiada retornando ao lugar
É uma brisa branda num coqueiro farfalhar

Amar é sentir o mundo gargalhar
Entoando a sublime melodia e cantar
Uma suave canção para o seu amor ninar
É conciliar o sono e a felicidade sonhar

Sonhar é quase a impossibilidade de realizar
O desejo ardente da sua dor amenizar
Vendo-a voltar a sorrir sem mais chorar

Ameno enfim, é uma graça alcançar
É ter uma mãe para acariciar
É olhar para trás e sentir a paz.

Livro Nº 25

Confidências e origens

Como a história é longa e não querendo abusar dos queridos amigos que dão me a honra de freqüentar meu blog, achei melhor fazer uma nova série de textos narrativos.
Mais ou menos em 1914, em Pernambuco, não tinha ainda uma faculdade de medicina, forçando meu pai, já noivo da minha mãe, resolver ir estudar na Bahia, pois lá já existia a tal faculdade.
Naquele tempo, usava-se “pedir a mão” da moça com quem desejava se casar. Daí o noivado ter-se desenrolado por correspondência até a formatura.
Depois de formado, casaram-se e resolveram tentar a vida no Rio de Janeiro, passando alguns anos, onde nasceram meus irmãos Heleno, Jaime, Ruth e Maria Aparecida, destes morreram três, resta a ultima em estado final, portadora de Alzheimer, viúva do professor, Lincoln Mourão, já falecido e deixando 10 filhos, formados e professores por este Brasil.
Do Rio de Janeiro, resolveram ir por influência dos colegas e por motivo de saúde para Jaboticabal em São Paulo. Lá nasceram mais quatro Eu, Maria, Neda e Ermelinda, nesta altura já éramos oito. Meu pai era muito ativo, logo que chegou comprou uma fazenda e construiu um hospital. Amanhã continua....

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Perco-me

Na simplicidade das coisas
Na felicidade gratuita disponível
Na exuberância das bondades naturais
Independentemente das classes culturais

Perco-me nas duvidas existentes
Assim como nos mistérios crescentes
Perco-me na violência do dia a dia
Assim como na carência das alegrias

Gostaria de achar-me numa crença
Que destrua as maldades do mundo
Num consenso de verdade profundas

Porém nos extremos encontro-me
Entre as belezas dos nasceres
E as tristezas inevitáveis dos morreres.


Livro N° 45, Recife 1998

Preces e pedidos

Pedir tudo a Deus é comodismo
Procurar dentro de si virtudes
Que Ele semeou é prático
É forte, estando na dependência de nós mesmos

Agradecer pela vida é obrigação
Devendo sempre ser lembrado
Duvidar de sua existência é humano
Por causa da sua incomensurável grandeza

Quem crer em sua providencia Divina,
É fé e graças concedidas
Entregar tudo em suas mãos, é fuga
É medo de assumir e enfrentar realidades

Ter um protetor com seu poder
É maravilhoso e tudo é fácil
Sentir que somos semelhantes é pretensão demais
Mais uma célula Divina só seria o suficiente...

Livro N° 45, Recife 1998

Ximbica!!!

Passando de um pólo a outro e aproveitando o pequeno texto de hoje, atrevo-me a dar um recado para as crianças.
Ximbica, por incrível que pareça é o nome de uma cachorrinha da raça poodle, pertencente a minha esposa, já em idade avançada, portadora de um CA e desenganada pelos veterinários.
Assistindo aos sofrimentos dela e de sua dona, considerando o apego pela convivência no dia a dia e ainda o tempo de vida curto que tem estes animais, não aconselho ninguém criar para muitas vezes atender aos filhos que crescem e esquecem os bichinhos, deixando para os mais idosos, assistirem aos desagradáveis momentos finais.

Humor...

Umas das virtudes natas que não aprende-se mas, está ligada a simpatia e a positividade de todas as coisas na vida.
As pessoas bem humoradas geralmente são mais felizes, transmitindo também mais alegria, dando muitas vezes uma idéia diferente daquilo que são.
Uma das coisas que necessita um certo cuidado é não deixar o humor chegar a ponto de ser confundido com o sarcasmo, e outros defeitos.
Nesta diversidade de humores, sentimos calores e frios, responsável por esta temperatura ideal que também é vida...

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Diferenças

Cada pássaro um canto
De simples piados
Há complicados trinados
Porém sempre um canto

Cada flor um perfume, uma cor
Cada amor um sentir, uma dor
Cada saudade um ente, um fato
Cada pessoa um mundo, um teatro, um ato

Cada homem uma linguagem
Cada impressão uma imagem
Cada vida um segredo
Para cada atitude um medo

Cada mulher um enigma
Para cada ideal fixado, um sigma
Para a mulher amada, nosso ser
Para compreender a vida, o saber.

Livro N° 03, Recife 1988

Mundo

Cada um no seu
Eu vivendo no meu
Difícil o encontro
No mundo meu e seu

“Cada pessoa, um mundo”...
Nos seus pensares profundos
Nós em tudo tomamos parte
Admirando toda esta arte

Cheio de picos e abismos
Nos relevos e nos idealismos
Cada dia mais sentimos
Outros mundos acima mais íntimos

Cada dia que passamos
Mais o próximo respeitamos
Quer trate-se só de mundos
Quer tratando-se só de gentes.


Livro N° 03, Recife 1988

Você

Complemento de mim
Continuidade até o fim
É assim que eu sinto
É assim que eu pressinto

Por isso eu quero você
Por isso eu amo você
Dividindo a vida na dureza
Sonhando a vida nas belezas

Vivendo você nas harmonias
Desejando você nas calmarias
Compartilhando nas alegrias
Chorando junto as tristezas

Um mundo girando, você
Uma lua nascendo, você
Uma vida surgindo, você
Uma felicidade sentindo, você.

Livro N° 03, Recife 1988

Compreendendo e aceitando ...

Na busca incessante do bom viver ou viver melhor compreendendo e aceitando todos nós como somos, vamos encontrar na simplicidade das coisas que de tão primário parecem asneiras que todos sabemos.
Vejamos por que tanto amor aos clubes esportivos, aos tipos diferentes de ritmos, as cores, aos sabores, as diferentes zonas de prazer em cada pessoa.
Quando nos apercebemos que todas estas diferenças fazem nossa personalidade perdemos grande parte das razões que nos fazem não gostar, antipatizar, evitando até cumprimentar.
Entendendo este raciocínio, por que não lembrar a certos médicos que o remédio que cura, pode também ser o mesmo que mata.
Estou fazendo um esforço tremendo para não justificar as religiões existentes e seus numerosos adeptos, sem tocar na pluralidade das interpretações que dão a maneira de entender e conviver com os seus Deuses.
Nem sei também se estou sendo pretensioso demais imitando a história do “ovo de Colombo”.
Guardem alguns porquês que só vocês os responderá...

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Cria

Amigo
O homem cria
Creia
O homem ama
Quando cria
Creio
O amor é cego
Quando mexe
Creia
O sol nasce
Todo dia
Vejo
Todo dia
O homem cresce
Estou certo
Vez por outra
Estou triste
Sinto
A luz faltar virando trevas
Fico cego
Procurando guia
Naquele Deus
Que tudo
Cria.

Livro N° 03, Recife 1988.

Especiais

Há pessoas especiais
Conseguindo realizar
Encontros em cada desencontro
Revertendo negativos em naturais

Em cada casal
Há sempre um de bom astral
Que contorna, que amolda
Que revela e no final aprova

Não fosse assim
Nem haveria união
Apenas alguns encontros
Passageiros sem afeição

Para amar é preciso
Conhecer o amor
É preciso renunciar
E principalmente aprender amar.

Livro N° 03, Recife 1988

Sou gente

Gente que ri, que chora
Gente que ama, que adora
Gente que sofre, que goza
Gente às vezes até maldosas

Gente que vive, que morre
Gente que bebe ficando de porre
Gente que trabalha, que ganha
Gente que negocia, que barganha

Se todos tivessem consciência
Daquilo que é ser gente
O nosso próprio continente
Seria num mundo mais presente

É muito difícil saber-se gente
É muito fácil julgar gente
Leva-se a vida mudando
Na esperança de um dia ser gente...

Livro N° 03, Recife 1988

Confidenciando...

Estou feliz! Estou sendo lido, sentindo-me alguém! Sempre grato aos comentaristas, que estão convencendo-me de alguma utilidade.
São mais de 60 livros escritos, entre frase, poemas e textos, ao todo, 4 ou 5 mil, isto de 1990 aos dias atuais, portanto, quando já havia passado os 75 anos, verifiquem que atualmente a idade média nossa é de 70 anos, portanto, já era devedor de 5 anos.
Tudo que escrevo, é fruto de vivências, de leituras, de observações minhas e em outras vidas e um desejo nato de conhecer íntimos, conscientes, mas, sabendo que os interiores são bem diferentes dos exteriores, de acordo não só com os interesses, como também com os rumos que a vida faz-nos seguir, por opção ou forçados por alguns fatores.
Tenho procurado escolher poemas, feitos em momentos diversos, para observarem que neles estão muitas palavras e pensamentos de acordo com as épocas.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Misturas

Misturas de dor e prazer, vida
Duvidas do saber no ser, vida
Belezas nas minúcias naturais, vida
Tristeza nas maiorias miseráveis, vida


Vida complexa, exótica, simples, sincera
Vida duvidosa, caótica, maldosa, falsa
Vida hermética, egoísta, odiosa como as feras
Vida romântica, poética, saudosa como as valsas


Entre extremos e paradoxos, vivemos
Entre duvidas, esperanças e espera, sofremos
Quando tudo para, termina, ali começamos
O pano desce encerrando, tudo é desconhecido...


Teorias, muitas religiões, milhares
Aceitação do nada, impossível
Queremos continuar de alguma maneira
Criando eternidades com uma facilidade incrível.

Livro N° 06, Recife, 1994

Morte primeiro

A morte deixa um vazio, um nada
Preenchido apenas pela saudade
Que toma conta do tempo de verdade
Pela presença marcada das lembranças


Nas duvidas dos após, os caprichos da vida
Nos medos dos castigos, os cultivos das virtudes
Na procura dos caminhos, as ilusões vividas
No silencio e na ausência, o espectro da morte


Morte como enigma da vida, critério
Morte como começo ou fim, mistério
Morte como etapa vencida, positiva
Morte como derrota de uma batalha, negativa


Dos que foram nenhuma noticia
Dos que ficaram a esperança na utopia
De um encontro em algum lugar, algum dia...

Livro N° 06, Recife, 1994

Falando francamente...

Se disser que não julgando-me o máximo, estaria mentindo, os culpados são os comentaristas que enchem-me de elogios, incluindo pessoas cultas, morando distante e perto, meus netos e bisnetos todos de uma benevolência incrível, responsáveis por estar cada vez aumentando mais a responsabilidade daquilo que escrevo, procurando sempre dá melhor, como poderia dar a cada um o mais necessário de acordo com cada momento que estão vivendo; como são diferentes estes momentos e os efeitos que causam estes escritos.
Seria pretensão demais, aliviar dores, resolver problemas, tranqüilizar acalmando, dizendo que tudo isto é vida, fazendo parte dos momentos, se vez por outra estou afirmando que não espero recompensas, assim como não espero castigo, tudo será resolvido por aqui, depende sim, daquilo que plantamos, incluindo a formação que tivemos.
Nunca é tarde para se mudar, diz um dito “enquanto há vida há esperanças”.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Percebendo

Não quero errar definindo
Não quero errar narrando
Prefiro alegrar cantando
Prefiro viver sorrindo

Por que vou viver chorando?
Se vivendo estou realizando
Deixe-me sentir vivendo
Os sonhos que ainda estão vindo

Gostaria de ter a certeza
Que verei outros planos
Como seria o sentir de lá
Como seria o olhar para cá?

Quando sabemos que não sabemos
Começamos a enxergar as belezas
Que existem onde vivemos
E quase nunca percebemos.


Livro N° 06, Recife, 1994

Mais

Quanto mais fama, mais cobrança
Quanto mais amor, mais prazer
Quanto mais passado, mais lembrança
Quanto mais estudo, mais saber

Para os egoístas, nunca há um demais
Para os humildes tudo satisfaz
No paradoxo maior o próximo é mais distante
No querer demais, perde-se bastante

Diz um adágio “tudo demais é demasia”
Como exceção cito a paz e a alegria
Obedecendo a beleza da harmonia
Onde reside o equilíbrio para uma minoria

Às vezes quero querer, mais tenho medo de pedir
Às vezes quero fugir, quero partir
Na busca de algo mais, vem o medo do porvir
Finalizando que não esteja mais aqui

Livro N° 06, Recife, 1994

Quantos somos?

Ontem perguntei quantos partidos eram, hoje individualizando pergunto quanto somos?
Superficialmente dá para sentir que somos muitos, surgindo talvez alguma razão que justifique tanta desigualdade.
O incrível é que quanto mais diferentes, mais nos unimos em relacionamentos. Talvez alimentando aquela esperança que nos dá “a auto confiança” de afirmarmos para nós mesmos, bobagem, nós conseguiremos modificar.
Desculpem. Às vezes perco-me nas meditações penetrando demais nas intimidades.
Voltando ao titulo, somos muitos em um só, sendo muito diferente em cada um, na busca desta harmonia onde reside o equilíbrio, base da felicidade perseguida.
O assunto do dia continua na “crise” econômica, hoje mundial, pelas noticias atingindo ou partindo dos privilegiados banqueiros, onde as noticias sempre falavam em lucros astronômicos. Será que “eles” vão ficar pobres?

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Pessoal...

Morro de vontade de conhecer outros bloguistas, mas, ainda não fiz o curso básico de computação e confesso que como velho não sei nada de computador nem mesmo de celular, vejam quanto sou ignorante e discordando dos meus atenciosos e generosos comentaristas que enchem-me de elogios, permitindo esta quebra constante de éticas e este defeito humano de terminar gostando e sendo incentivado a continuar escrevendo estes pensamentos e estas experiências passadas, como se as palavras modificassem destinos apagando negatividades comuns a nossas vidas.
Voltando ainda a este clima de eleições, deixo uma pergunta que intriga muito. Quantos são os nossos partidos e quais seus programas, excluindo as falsas promessas.
Só para dar um toque mundial nesta “crise” que se agiganta e amedronta todos que aplicam suas rendas em bolsas, nosso apoio nas preocupações.
Como uma das poucas vantagens dos pobres, nenhum sofrimento, nem mesmo o acompanhamento do que esta acontecendo.

Uma vez nascidos...

Uma vez nascidos, vamos viver
Depois se não descobrimos por que
Vamos morrer, já vivemos sem saber
É engraçado e inexplicável, o que fazer?

Encucar, não adianta, a vida é boa...
Tanto temos maravilhas nas pessoas
Como temos pessoas a toas
Nas misturas sempre sobram as especiais...

E a natureza, se renova, se embeleza
E nem se pergunta para que existe
E os rios, e os mares, as estrelas?

Tudo isto só na terra, nem atrevo-me
Tocar no universo, nas galáxias, nos planetas
Nos buracos negros e nas explosões

Somos mesmo ignorantes....

Livro N° 52, Recife 2005

Querendo crer!!!

Quase com a mesma facilidade
Aprofundo pensamentos meditando
Ou flutuo nos autos questionando
Mistérios, princípios nas idades

Na maneira e na forma de crer
Na facilidade com que se fez o que ser
Pior e mais confuso em sua finalidade
Diante deste universo cheio de complexidades

Deus na impossibilidade de ser inquirido,
Sem nenhuma pretensão se descobrir
Conceda-me a graça de aceitar tudo assim

Sem pretender entender, começo nem fim
Ficando apenas com as complicações, enfim
Que já são muitas preenchendo esta passagem por aqui .

Livro N° 51, Recife 2004

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Pecado

“tudo que é bom
engorda ou é pecado”
A arte da vida esta
Em conciliar as coisas

Já nascemos pecadores
Responsáveis porque?
Nem fomos culpados
Por pecados cometidos

A religião complica
Para não ser entendida
Ficando tudo sujeito a fé

Não adianta, a verdade
Não pode ser pesquisada
Porque será o maior pecado...

Livro n° 27, Recife 1998

Nem tanto

Nem tanto rancor
Nem tanto amor
Nem tanto choro
Nem tanto riso

No Cerne os segredos
Nas superfícies as aparências
Seja o que você é
E obtenha tudo que quer

Nos piques
Os máximos
Nos simos
Os ápices

Na vida tudo
Na morte nada
No casar um mundo
No separar um fundo

No amor o belo
No ódio o tédio
Na corrente o elo
Pela vida zelo

Livro n° 36, Recife 2000

Ressaca política

Hoje depois de uma eleição, apesar de meus 85 anos, e contrariando experiências mostradas pela mídia de idosos com 100 anos, exercendo seus direitos e ainda votando, não entusiasmei-me e não votei.
É triste presenciar a falta de gente capaz e com intenções diretas na melhoria dos graves problemas que envolvem não só a minha cidade como todo este grande Brasil.
Embora isto não justifique, mas, é uma forma de protestar, exemplificando citaria São Paulo, com um segundo lugar a quem teve a infelicidade de dizer numa emissora “relaxe e goze”, para nós de outros tempos significa bem o interior que possui.
Outro conhecido como senhor dos milhões, guardado fora confiando nas qualidades do nosso povo teve a coragem de ser ainda candidato.
Francamente, prefiro terminar meus dias como apolítico, renegando, errado ou não sem mais um interessse de procurar o “menos ruim”.
Perdoem a maioria que vive desta cada vez mais profissão, o mal é mundial, logo, todos temos nossa parte de culpa.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Muda

Muda este teu jeito
De bom e besta
Muda tua vida
E teus contextos

Não importa tua idade
Se estás errado, muda
Dá a ti outras oportunidades
Parte em busca de tua felicidade

Muda teus princípios
Que lhes foram dados
Em outras épocas
Quando o mundo era outro

Muda teu jeito de amar
Muda tua maneira fácil de se dar
Muda teus critérios de julgar
E verás que as coisas vão melhorar.


Livro N°36, Recife, 1998

Liberdade

Sou livre sem nenhum compromisso
Com a literatura, a métrica, o ritmo
Porém, não sou promiscuo
Apenas transmito o que sinto

Ninguém pode dar o que não tem
Muitos morrem pregando a liberdade
Embora assistam cada dia diminuir mais
Ontem eram as censuras, hoje são os bandidos

Não se pode andar a noite, nem parar em sinal
Ninguém esta tranqüilo a cada momento um imprevisto
É triste que ao invés de evoluir o homem involua

Enclausurados, oprimidos, presos
Este é o ponto a que chegamos
XXII séculos depois do primeiro grito de liberdade.

Livro N°36, Recife, 1998

Diferentes vida

Nunca tive dúvidas em escrever textos oupoemas, como uma vez sempre é a primeira, agora estou com esta, pois, aparece o desejo de servir melhor aos que têem lido meus escritos.
Com referencia ao titulo, acordei pensando nas diferentes formas que vivemos em busca dos sustentos ora em metrópoles, ora nos campos, nos mares ou nos fundos das terras em minas, contrapondo-se aos que vivem nos ares.
Curiosamente alguns de férias buscam lugares em que outros vivem. Conheci quase todos trabalhando, praticando esportes, viajando, sei que sou um privilegiado, reconheço.
Quantas belezas tornam-se vulgares, ao mesmo tempo que são admiradas ao vivo. Lembramos os quadros ou filmes e ainda os aparelhos de sons reproduzindo naturalidades como paisagens, músicas variadas nos cantos dos pássaros cada vez mais escassos pela ganância dos que invadem e destroem a natureza.
Chamam a isto evolução, desenvolvimento, em minha antiga concepção chamaria diminuição na qualidade de vida, tão falada atualmente.
Aproveitando quero agradecer sempre aos que além de lerem o meu blog fazem comentários sempre lisonjeastes.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Madrugada

Frieza gostosa
No frescor da aurora
Em cada hora
Esperança renova

Formas das sombras
Surgindo nem a sombra
São paisagens
As margens

Dia chegando
Alegria vindo
Dizendo feliz
Que está tudo indo

Um dia direi num verso
Todo o meu contentamento
Por viver nesta vida
Com todo desprendimento.

Livro N° 14, Recife, 1998

Ouvir

É sempre melhor ouvir
O que os outros tem a dizer
Há sempre um ensinamento
Há sempre um mistério no porvir

As experiências diferem das nossas
Na maneira de ver, na maneira de ser
Enquanto ouvimos, avaliamos e comparamos
As verdades dos outros, que também são verdades...

Ouvindo, percebemos que os outros existem
E que tem suas razões, seus conceitos, suas visões
Às vezes lindas, às vezes distorcidas...

Quantos ajudam dispondo apenas a ouvir
Queixas, desilusões, sofrimentos
Com a sabedoria plena de saber sentir.

Livro N° 14, Recife, 1998

Tamandaré

Série de Recordações: 03

Estamos numa época em que as férias tanto para crianças, como para adultos é muito importante, devido a vida cada vez exigindo mais.
Como hoje tudo gira em torno de interesses, afirmaria que o meu único interesse é proporcionar boas informações aos que se propõem descansar, já que aos 85 anos não sou dono de empresa turísticas e nem ganho comissões.
Para quem tem criança, a parte ideal de Tamandaré, fica numa área protegida por corais, formando piscinas naturais rasas onde pode-se gozar da tranqüilidade com segurança das crianças ao mesmo tempo em que aproveita-se o sol e as belezas dos corais.
Hoje ainda veraneio em Tamandaré, não mais como dono de casa, mas alugando a temporada, é mais cômodo, pois, evitamos os encargos com manutenção durante os 9 meses sem temporada.
Para os que não conhecem o melhor trecho, é situado nas “Campinas”, onde fica o “Maceió” e o restaurante Frente de Quintal, esta é a área protegida e para se alugar tem que ter antecedência devido a grande procura.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Sobras

Não vejo mérito
Em dar as sobras
Porém dou crédito
Aos que doam obras

O que sobra é pouco
O que falta é muito
Nas elites sempre sobram
Pro povo sempre falta

Tudo que sobra nos jovens
Falta nos velhos
Menos experiência
Desejos e prudência

Para o equilíbrio das sobras
Falta a vontade de distribuir
Para o equilíbrio das faltas
Sobra a ganância de possuir

É tão bom quando sobra
É tão ruim quando falta
Sobra tanto Deus nas bocas
E falta tanto nos corações.

Livro N° 05, Recife, 1995

Paz

Uma luminosidade diferente invadiu-me
Uma paz suave e amena, tranqüilizou-me
O amor materializado em forma de mãe
Esta mãe tão velhinha que ainda é minha

Entre rugas e manchas, um sorriso
Entre as alvuras dos cabelos, uma pureza
Na expressão do olhar, a sabedoria
Nas virtudes cultivadas, toda riqueza

Que bom seria este mundo
Se todas as mães fosse iguais a minha
Como a vida seria outra sem ser mesquinha

Um dos orgulhos de ser teu filho
Foi ter absorvido as lições
De fazer o bem mesmo sem saber a quem.


Livro N° 05, Recife, 1995

Tamandaré.

Serei de recordações: N° 02

Em 1985, preparando a minha aposentadoria vendi o sítio, como gostávamos muito de praia, compramos uma casa a beira mar.
Lá nesta casa tive uma grande experiência, que passarei a vocês.
Depois do meu passeio submarino, que eram 2 ou 3 km nos corais apreciando suas belezas, almocei e fui fazer a cesta, quando no meu cérebro ouvi uma palavra repetida algumas vezes: AP-HULA!!! Sai perguntando, primeiro aos de casa, depois a vizinhança como não obtive resposta e as palavras despertaram o desejo de saber aguçando a curiosidade, aguardei a segunda-feira, já que estávamos num sábado, indo ao instituto Joaquim Nabuco, conversar com alguns pesquisadores de lá.
Surpresa maior quando encaminhado ao terceiro disse-me que tratava de uma seita indiana e que aquilo não era de graça o que estava acontecendo. Encaminhando-me a um chinês presidente do centro desta instituição. Satisfeito nem fui mais procurar o tal chinês, pois sabia que as explicações iriam ser muitas que no mínimo os argumentos para fazer parte da seita seriam muitos fortes...