Nas reflexões que adoro fazer
Comparo-me a pontuação e divirto-me
Às vezes encontro-me como uma interrogação
Outras sou apenas uma virgula
Quando fico reticente, perco-me no infinito
Diante de certos monstros, sou uma exclamação
Isolo-me em aspas, pensativo, inativo
Diante de tanta maldade humana
Se procuro explicar, sinto-me dois pontos
Quando reservo-me mais entro no parênteses
Permanecendo por algum tempo isolado
Não sei se estou perto ou longe
De comparar-me ao ponto final
Sem mais interrogações dentro da realidade.
terça-feira, 11 de novembro de 2008
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3 comentários:
Maravilhosa a forma como o Sr. Conseguiu brincar com a nossa gramática
Utilizando a pontuação para criar esse primor de verso.
Meus parabéns.
Letícia-PR
magnifico esse poema.
José Saramago já dizia:
Somos todos escritores, só que alguns escrevem e outros não.
o Sr. é um escritor, é um poeta, professor, doutor, pai, avô, um poço de sabedoria!
Antônio M.
Se garange, brother!!
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