sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Caso Izabella

Há dias nem ouço falar
Dizem: “o povo é esquecido”
Discordo. TVS deixam de interessar
Talvez por que patrocinadores cansaram

Os casos sucedem-se, pedofilia,
Assaltos, seqüestros, assassinatos,
Nós desamparados com a família
Apenas esperamos resultados...

Reuniões e discurssões dos deputados
Eleitos com o voto do povo
Para que o mesmo seja cuidado

Triste ilusão, primeiro eles
Depois, eles como únicos que precisam
Ser olhados como gente iguais a nós...

2 comentários:

Anônimo disse...

Realmente é uma verdade isso o que o sr. está abordando. e deveria inclusive ser muito mais falado, para ver se mudava em alguma coisa esta situação não é o primeiro e nem vai ser o último caso a ser esquecido pela mídia. é uma pena!
Loisiana Resende

Anônimo disse...

É claro, não falamos sobre os mais diversos casos que acontecem contra as crianças todos os dias, nos mais diversos pontos do país e do mundo, das mais diversas formas. Se formos analisar profundamente, o coração não aguenta. É dor demais. É desumanidade demais. É o fim, realmente.
Ainda resta uma esperança, esperança que repousa no interior daqueles que se indignam com tais casos e se levantam para dizer, basta! Chega! É hora de ser feita justiça, a despeito de qualquer coisa.
Segundo investigação policial, uma fibra encontrada na roupa do pai de Isabella pode ser da tela que foi cortada, pela qual a criança foi atirada. "Pode ser" é apenas uma suposição. Neste caso, o povo exige certezas, provas concretas.
Somos pais e mães conscientes, cientes do mundo em que vivemos, no qual já é uma benção quando nossos filhos saem e voltam em paz, em segurança.
Não podemos nos calar, nem aceitar que tal caso caia no esquecimento ou no marasmo.
Isabella tinha uma vida pela frente. Uma menina brilhante, com todo o direito a vida, direito esse que lhe foi tirado da pior forma.
Quantas Isabellas serão necessárias para que as leis sejam modificadas? Quantos casos como os do João Hélio, e outros tantos, poderão comover nossos governantes, provando que é hora, aliás, que passou da hora da tomada de uma atitude rigorosa em relação a determinados crimes?
Que a ida dessas crianças não tenha sido em vão e que em nossos corações não desfaleça a esperança de que a justiça será feita, se não pelos homens, por Deus, que não falha jamais.
Antônio M.