quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Novos tempos

Que saudade quando me lembro
Autoridade no interior eram três
Soldado, monsenhor e doutor
Ladrão só roubava galinha

Não havia tráfico nem seqüestro
Hoje já temos relâmpago
De cárcere com ou sem morte
E os bandidos comandando a policia

Nas ruas colegiais ficam mais
Carros são roubados em plena luz
Seguranças completamente ausentes

Porém o imposto cada dia multiplica
O aposentado recebe e paga saúde
Até quando podemos suportar?!

Livro N°27

2 comentários:

Anônimo disse...

tenho tentado compreender as pessoas e suas formas de pensar o ser humano quase sempre e egoísta e mesquinho quando o assunto é caridade. chegue para um grupo de amigos e diga: gente vamos fazer uma vaquinha pra fazer um churrasco. quase todos na mesma hora aceitam, agora pergunte assim: gente vamos fazer uma vaquinha para ajudar uma família necessitada. as respostas são sempre as mesma: esse mês to apertado, to duro, depois eu vejo isso e bla bla bla... devemos olhar nosso próximo com mais amor e dedicação, pare e pense no que vc pode fazer para ajudar a melhorar o seu planeta, nunca diga que não faz porque só vc não resolveria o problema, não fique calado as injustiças impostas a vc e ao seu próximo, plante uma arvore em vez de só usufruir de sua sombra, acenda uma vela em vez de só reclamar da escuridão, se ponha no lugar da pessoa que vc critica talvez vc a entenda desta forma faremos um mundo bem melhor de se viver para nossos filhos e netos.
Loisiana Resende

Anônimo disse...

O que seria na opinião dos brasilianos tempos modernos? Os tempos modernos revalidam o pensamento do ser humano, principalmente dos antigos que tem para as criaturas humanas um sentido novo. Dias melhores, bonanças, criatividade, humanidade, irmandade, fraternidade, caridade e amor ao próximo são potenciais insuperáveis de momentos felizes, melhores e mais calmos. Esta riqueza nos foi dada, basta colocá-la em prática. A fome do ouro, do vil metal, de uma posição social mais alta é o viés do homem atual, principalmente daqueles que se imantaram na política de corpo e alma. A aquisição das facilidades da vida tornou-se banalizada e sua finalidade não é a busca incessante de paz, conforto e de defesa, no seio da inquietação da existência material.
A banalização da riqueza material transformou o bom homem em egoísta, Comprou a consciência de muitos. Tudo em nome da ampliação das zonas, áreas e territórios em que emana o poder. O homem atual só pensa em si, no poder, na riqueza, na dominação esquecendo aqueles que vivem a margem da sociedade. Usam todas as artimanhas possíveis para cobrir sua máscara com intuito de repassar uma personalidade diferente aos olhos dos mais curiosos e críticos. A vitória de um homem simples tem mais valor do que o galardão de um político famoso. Esses acontecimentos fazem parte do cotidiano, mas a mídia os camufla e deixa a maioria a ver navios. O título desta matéria já foi tema de filme. O cinema mudo estava no auge e o público tinha seus artistas prediletos. Tempos modernos o filme que marcou época, Chaplin retrata com maestria o momento social de seu tempo.
Esgotado pela mecanização da rotina de trabalho, operário causa tumulto na fábrica onde trabalha. Demitido, tenta sobreviver em meio aos conflitos da metrópole moderna. O grande Chaplin faz críticas à sociedade moderna industrial. Chaplin chama a atenção do mundo ao passar sua mensagem social de forma clara. Em cada cena ele aborda temas polêmicos como máquinas tomando o lugar dos homens, as facilidades que levam a criminalidade e a escravidão. Justamente o que ocorre nos dias atuais, principalmente nas fábricas de veículos automotores. Os tempos modernos são fábricas de alienados mentais. “Um dos diretores de um manicômio espanhol asseverava há pouco tempo que mais de 400 pessoas em um ano tinham procurado refúgio, como loucos, nesse pouso de alienados em virtude das necessidades imperiosas da fome”. Já imaginaram se os famintos brasileiros tomarem esta mesma posição de passarem por loucos para ter o que comer seria uma avalanche que derrubaria qualquer governo.
Países considerados ricos têm algum sinal de pobreza, por exemplo, a Espanha é pobre em terras, já outros são ridos em terra, mas a pobreza é ainda maior. Encontramos, lidamos com todo tipo de ser humano nos tempos modernos. O vivo, o esperto, o enganador e os que vivem as expensas dessa raça cruel e desumana. A pirâmide continua aumentando sua base e transformando seu meio. Deverá num futuro bem próximo passar de uma pirâmide para uma figura monstruosa sem forma e aspectos delineados.
O certo é que ninguém se eleva, sem esforço máximo da vontade, dos campos do hábito para regiões iluminadas da experiência. Entretanto, ninguém atinge as múltiplas regiões da experiência sem passaportes adquiridos nas agências da dor. Quando nos referimos à dor ela toma outra feição como, fome, sofrimento, miséria e as preocupações diárias e o esforço descomunal para se manter vivo dignamente.Os tempos modernos proporcionaram novas tecnologias, mas aumentaram o número de necessitados e carentes no mundo. O maior boom dos tempos modernos foi o desemprego.
Antônio M.