terça-feira, 8 de julho de 2008

Tardes

Quantas tardes desapercebidas passaram,
Quantas tardes fixadas ficaram,
Quantas tardes apreciadas, admiradas, meditadas,
Todas elas diferentes de cada tarde.

Em suas paisagens, em suas brisas, em suas cores,
E nós observadores, diferentes também em cada tarde,
Com nossos pensares, nossas paradas, nossas dores,
Nos misturando, nos consumindo, nos confundindo.

Altamente diferenciados porém de um certo modo ligados,
Poeticamente íntimos, porém mesmo assim distanciados,
Tardes e homens por momentos identificados.

Em suas mudanças, em suas nuances,
Em suas inconstâncias, em suas diferenças,
Em suas belezas, em suas tristezas, em seus segredos.

..
Moacir Carneiro Leão, livro Universo Interior, Recife 1991

Um comentário:

Unknown disse...

ATÉ ENTÃO COMETI A INJUSTIÇA DE USAR E ABUSAR DETS ESPAÇO SEM FAZER AS HONRAS À MINHA IRMÃZINHA DE SEMPRE ANA CRIS, POIS AQUI ESTOU PARA ME REDIMIR..
ANA CRIS SÓ PESSOAS GRANDES E ILUMINADAS COMO VC SÃO CAPAZES DE SE DEDICAR E VALORIZAR COISAS QUE SÃO IMPORTANTES PARA OUTROS..
VC É GENTE QUE AGENTE NÃO ENCONTRA EM QQ ESQUINA..
AMU TU TATU..
AH E POR FAVOR QUERO ME DELEITAR COM DEVANEIOS..
XEROOOOO A TODOS DESSA NOSSSA FAMÍLIA DIGNA DE UM COMERCIAL DE MARGARINA..