Das tristezas, das amarguras, das adversidades,
Vamos encontrar fontes de verdades,
Que somente nas dificuldades,
Fazem aflorar, nos pseudo-amigos, toda falsidade.
É quando descobrimos toda a transformação:
O grande amigo, fiel, companheiro, amável,
Num passe de mágica e pela nossa nova posição,
Tornou-se fraco, frágil, inimigo, desagradável.
É incrível, mas a perda é sentida por etapas:
Primeiro, a decepção, depois a revolta a ataca.
Na analise que se aprofunda, descobrindo mais defeitos,
O sentimento é de asco e repulsa, não tem jeito.
Quem quiser dizer que tem um amigo,
Espere a oportunidade de precisar dele nas necessidades...
É triste, mas é verdade, pois veja o que te digo,
Nele só vais encontrar, toda sorte de maldade.
Depois de tudo passar, já podendo avaliar
É bom os fatos gravar, e não se perturbar,
Pois quando recomeçar, e posições conquistar,
Pode contar como certo, todos eles vão voltar.
Aí, a hora é chegada para recadastrar.
Comece trocando a palavra “amigo” por “camarada”
Em outras adversidades, abandonado serás,
Nunca mais por “amigos”, porém só, por “camaradas”.
..
Moacir Carneiro Leão, Livro Universo Interior, Recife 1991
quarta-feira, 16 de julho de 2008
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Um comentário:
Pois bem Vovô!
é bem verdade esse seu verso!!!
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