terça-feira, 22 de julho de 2008

Devaneando

Sentado em minha cadeira mergulho
Lá no fundo encontro-me em plena juventude
Sonhando mais, vivendo menos,
Despertando adrenalinas

Inconseqüente sem conhecer medos, atiro-me
Ao irreal mundo romântico onde tudo é sonho
Vislumbro princesas e fadas apaixonadas
Inseguros e descrentes excuso-me, recolho-me

Diante da realidade, fujo do mundo
Dos sonhos, escondo-me sem coragem
Beirando limites desconhecidos, acorvado-me

Imitando os paradoxos naturais
Vou intercalando tranqüilidades com ansiedades
Na esperança vã de um dia conhecer o mundo.
..
Moacir Carneiro Leão, Livro N. 56

Um comentário:

Petro disse...

CAro Dr. Moacir,

Aqui é o Pedro...
estou conhecendo seu blog agora. Está um "brinco"...
Pelo menos comparado ao meu.
Você deve saber como adoro devanear, e, ainda mais con o senhor.

Abraços.