Virtude às vezes, às vezes inconseqüências, atrevimentos, falta de educação, vontades de aparecer, como é verdadeiramente ou escondendo personalidades reais, dependendo da idade varia de 0 a 100.
Recordando minha maravilhosa infância encontro passagens que definem bem afirmando o que procurei dizer.
Mais ou menos nos meus 8 anos, morava em Garanhuns, cidade cerrana a 200 KM do Recife, morávamos na Rua Dantas Barreto, dando os fundos para a ritunda, um terreno baldio do tamanho aproximado de um campo de futebol, do lado de cima tinha o hospital de Garanhuns, onde meu pai médico era o dono, do lado esquerdo um seminário e ginásio que estudava e depois uma firma Pinto Alves, onde vagões de trem vinham carregar o algodão para as fábricas em Recife.
Mesmo sabendo que meu pai poderia me ver “morcegava” o trem, certo que iria apanhar pela trela, coragem ou inconseqüência?
Mas tarde comecei a caçar, correndo o risco de ser mordido por cobras. Já casado, mais ou menos em 1950, comecei a pesca submarina entrando em locas maravilhado, naquele mundo tão próximo e tão desconhecido, enfrentando tubarões, sem saber ainda suas reações; coragem ou inconseqüência?
Hoje como ancião diria: “vida”... aventuras...
Para viver precisamos muita coragem e determinação do contrário o excesso de cautela nos prejudica, sem sabermos enfrentar os perigos tão naturais.
Sem esquecer a função de transmitir experiências das quais algumas não foram utilizadas, forçando erros que acompanham pela vida, diria: “tenham medo dos amigos, com os inimigos estamos sempre prevenidos e sempre a distancia.”
Existem pessoas más que só pensam no mal, apesar de usarem capas bondosas onde escondem-se. Não entreguem-se totalmente; a pessoa mais importante para a sua vida é você mesmo...
Terminando, hoje me excedi, perdoem-me, mas, permitam-me lembrar mais um dito popular “tudo demais é demasia...!!!”.
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3 comentários:
A bravura provém do sangue, a coragem provém do pensamento.
(Napoleão I)
o sr. é um corajoso, o admiro demais.
abs.
Abel Maia Correia
Havia na Índia um carregador de água que transportava - em ambas as pontas de uma vara que levava atravessada no pescoço - dois potes grandes de barro.
Um dos potes tinha uma racha e o outro era perfeito.
O pote perfeito chegava sempre cheio ao final do longo caminho que ia do poço até à casa do patrão.
Mas o pote rachado chegava apenas com metade da água.
E assim, durante dois anos, o carregador entregou diariamente um pote e meio de água em casa do seu senhor.
O pote perfeito, é claro, estava orgulhoso do seu trabalho.
O pote rachado, porém, estava envergonhado da sua imperfeição. Sentia-se miserável por apenas ser capaz de realizar metade da tarefa a que estava destinado.
Depois de perceber que, ao longo de dois anos, não tinha passado de uma amarga desilusão, o pote disse um dia ao homem, à beira do poço:
- Estou envergonhado e quero pedir-te desculpa. Durante estes dois anos só entreguei metade da minha carga, porque a minha racha faz com que a água se vá derramando ao longo do caminho. Por causa do meu defeito, tu fazes o teu trabalho e não ganhas todo o salário que os teus esforços mereciam.
O homem ficou triste com a tristeza do velho pote, e disse-lhe com compaixão:
- Quando voltarmos para casa do meu senhor, quero que repares nas flores que se encontram à beira do caminho.
De facto, à medida que iam subindo a montanha, o pote rachado reparou em que havia muitas flores selvagens à beira do caminho e ficou mais animado.
Mas no final do percurso, tendo-se vazado mais uma vez metade da água, o pote sentiu-se mal de novo e voltou a pedir desculpa ao homem pela sua falha.
Então, o homem disse ao pote:
- Reparaste em que, ao longo do caminho, só havia flores de teu lado? Reparaste também em que, quando vínhamos do poço, todos os dias, tu ias regando essas flores? Ao longo de dois anos, eu pude colher flores para ornamentar a mesa do meu senhor. Se tu não fosses assim como és, ele não poderia ter essa beleza para dar graça à sua casa.
abs.
Antônio M.
"Coragem, ou inconsequencia?"
Genial....
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