Por serem mais parecidas incluímos três décadas, contrariando a idéia de dividir a vida de dez em dez anos. Época onde os compromissos assumem seu auge, manutenção e educação dos filhos, conviver com fracassos e sucessos onde aprendemos mais com os primeiros, muitas vezes crivados de erros que não deveriam ser mais cometidos.
Um capitulo muito importante, hoje em dia relegado pelo modernismo e muitas vezes alimentado pelo egoísmo de atender a necessidades orgânicas esquecendo compromissos assumidos. Época difícil, com grande influencia de passados na formação. Sem querer complicar onde a felicidade está mais dividida entre muitos, ganhando para o egoísmo que pensa primeiro em sua carne em si, desprezando certos sacrifícios em favor dos familiares e sua reputação à moda de hoje tornando-se antiga...
Excluindo as heranças familiares, esta fase também define os sucessos financeiros, que apesar de não serem os únicos responsáveis pela felicidade bem que facilita e muito.
Sem poder esquecer a minha fase tenho que continuar mais um texto sobre o mesmo assunto transformado em série.
terça-feira, 26 de maio de 2009
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Um comentário:
Cada instante, cada dia, cada ato que praticamos em nossa vida terrena são labores desde que tenha uma finalidade precípua e única, o bem. O dom da vida que nos foi dado deve sempre ser valorizado no momento atual, pois não sabemos até quando vai nossa missão nesse pequeno espaço que ocupamos, mas diante desta incerteza Deus nos dá o reconforto para suportarmos os imprevistos que a vida nos oferece. É bom que se frise que a Organização das Nações Unidas divide os idosos em três categorias: pré-idosos (entre 55 e 64 anos), os idosos jovens (entre 65 e 79 anos ou 60 e 69 anos, para quem vive na Ásia e na região do Pacífico) e idosos avançados (com mais de 70 ou 80 anos). O crescimento dessa população é um fenômeno mundial e, em vinte anos, o Brasil será o sexto país com o maior número de idosos no mundo.Para a organização, o envelhecimento da população significa uma possibilidade de amadurecimento dos atos e das relações sociais, econômicas, culturais e espirituais da humanidade.
Palavras como independência, participação, cuidado, auto-satisfação, possibilidade de agregar novos papéis e significados para a vida na idade avançada são, resumidamente, palavras-chave dentro de qualquer política destinada aos idosos, em qualquer parte do mundo. O Dia Internacional é comemorado dia 1º de Outubro. O idoso brasileiro em um ponto ele pode ser reconhecido, pelas datas comemorativas, visto que o ONU criou o dia internacional e o Brasil o dia nacional do idoso. No Brasil, o Dia Nacional do Idoso foi estabelecido pela Comissão de Educação do Senado Federal, também em 1999, com o objetivo de conhecer os direitos e dificuldades dos idosos brasileiros. A Constituição de 1988 foi a primeira a demonstrar preocupação em relação ao idoso.
A Política Nacional do idoso, através da Lei nº. 8.842, de 4 de janeiro de 1994, implementou os cursos de Geriatria e Gerontologia Social nas faculdades de Medicina. Resta saber se os responsáveis pelos idosos estão dando as condições necessárias de uma vida digna e sem maiores sofrimentos. Em maior percentual os idos estão sujeitos ao mal de Alzheimer e a doença de Parkinson, além do risco maior de AVC (Acidente Vascular Cerebral) e quedas pela perda natural de cálcio pelo organismo. Grande parte dos casos de violência e maus-tratos contra idosos são cometidos por pessoas próximas a vitima – o vizinho, o amigo e, principalmente, os seus familiares. Antônio Quelce Salgado, presidente do Conselho Estadual do Idoso de São Paulo e membro do Conselho Nacional do Idoso, explica que a violência contra os idosos pode acontecer de várias formas, desde a violência psicológica, que se manifesta pela negligência e pelo descaso, até as agressões físicas. São comuns os casos de filhos que batem nos pais, tomam seu dinheiro, dopam-nos, deixam passar fome ou não dão os remédios na hora marcada.
Casos como esses últimos são chamados de abandono material. A Constituição Federal diz que é obrigação dos filhos darem assistência aos pais. Contudo, segundo Eneida Gonçalves de Macedo Haddad, coordenadora do núcleo de pesquisa do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM) esses direitos ficam no papel. Na realidade Eneida está com razão. São poucas famílias que tratam bem seus idosos, visto que alguns deles são cuidados por voluntários, instituições de caridade fraterna, mas a maioria é jogada ao léu e os filhos e parentes desaparecem e jamais retornam ao local de origem. O mais hilariante disto tudo é que os ingratos que agem desta maneira vão chegar à velhice e certamente não irão querer passar pelos mesmos sofrimentos. Aí temos que ressaltar: “Quem vê cara, não vê coração”. Nossos idosos merecem respeito e dignidade.
Abs.
Antônio M.
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