Enganos, desenganos, idades, vida!!!

Que bom chegar inteiro a ponto de confundir títulos, com frases quase concluindo pensamentos, querendo resumir coisas que se passam numa vida, com a vida em toda sua amplitude.
Quando sabemos que falamos com pessoas inteligentes e cultas, abusamos um pouco confiando nas capacidades de interpretações e como cada uma traduz sem depender de coisas que envolvem o titulo...
Não vou cansar de enaltecer e agradecer a todos que fazem comentários, salientando que vocês além de todos predicados são muito benevolentes. Confesso que tenho medo que a “caduquice” natural chegue atrapalhando nossa “festa”...
Pensando nisto e em outras, tomei a liberdade de escrever textos até outubro próximo, como minha neta autora deste presente viajou, dei o livro acompanhado de um caderno com uns 50 poemas que foram feitos em minhas “férias” em Tamandaré, para ir postando evitando a descontinuidade de nosso blog.
Parece bobagem, mas, o censo de responsabilidade e a preocupação em dar o melhor têm sido uma constante, resultado do que tenho recebido.
Consciente que a cada texto a simplicidade das narrativas os tornam mais reais, desde que estou livre de comentários que sempre são feitos aos que se julgam escritores...

Deixe

Deixe a saudade falar
Deixe o tempo passar
Reunidos num salão
Soltando toda emoção

Deixe voltar a sentar
E com Ela conversar
Para poder completar
O que faltou ensinar

Deixe soltar meu pensar
Deixe no tempo repassar
Cada momento vivido
Naquele eterno educar

Deixe, deixe-me enganar
Esta saudade no sonhar
Que Ela continua presente
Sem deixar de nos amparar...

Ainda sobre idades

Não acho certo definir idosos por idades, pois, conheço velhos com 50 anos e crianças ou homens com 90.
Posso até estar equivocado, mas, há constituições que influem no físico tanto quanto no cérebro, essas pessoas nem digo privilegiadas mais não perderam mais que resistência física e outras vantagens encontradas nos mais jovens.
Quanto a experiência que os idosos têem a mais, não faço referência por que são muito variadas e pessoais.
Em poucas coisas podem ser passadas a terceiros, acreditamos que a educação recebida é muito mais responsável.
Apenas este texto complementa os anteriores referentes às idades.

Dos trinta aos sessenta

Por serem mais parecidas incluímos três décadas, contrariando a idéia de dividir a vida de dez em dez anos. Época onde os compromissos assumem seu auge, manutenção e educação dos filhos, conviver com fracassos e sucessos onde aprendemos mais com os primeiros, muitas vezes crivados de erros que não deveriam ser mais cometidos.
Um capitulo muito importante, hoje em dia relegado pelo modernismo e muitas vezes alimentado pelo egoísmo de atender a necessidades orgânicas esquecendo compromissos assumidos. Época difícil, com grande influencia de passados na formação. Sem querer complicar onde a felicidade está mais dividida entre muitos, ganhando para o egoísmo que pensa primeiro em sua carne em si, desprezando certos sacrifícios em favor dos familiares e sua reputação à moda de hoje tornando-se antiga...
Excluindo as heranças familiares, esta fase também define os sucessos financeiros, que apesar de não serem os únicos responsáveis pela felicidade bem que facilita e muito.
Sem poder esquecer a minha fase tenho que continuar mais um texto sobre o mesmo assunto transformado em série.

De dez aos vinte...

De dez em dez anos divido a vida como épocas marcantes em nossa existência. Nos primeiros, infância, nem sabemos que existimos, únicas preocupações brincar, primeiras letras, já no final da década primeiras contatos com realidades.
Dos dez aos vinte das mais importantes como base, escolhas, mudanças radicais nos comportamentos e nos aspectos físicos, puberdade!!!??? Nesta dezena comete-se erros sem importância, outros que vão nos acompanhar durante toda vida, parecendo até que nunca pagaremos, nem tão pouco nos livraremos deles. Também compensando cometemos acertos que aliviarão muito os revezes naturais que virão com a vida. muitas coisas podem ser atribuídas aos pais, através da educação e dos cuidados, outras são mais instintivas, cabendo a responsabilidade e os cuidados necessários aos próprios.
Evitando “carapuças” deixo de tornar-me mais exemplificando.
Dos vinte aos trinta, obedecendo uma media começam com mais força as responsabilidades com suas definições pessoais e familiares.
Variando as noções de classes definidas ou definindo-se começam exercer grandes influencias.

Azul

Azul é o mar
Azul é o céu
Azul é o tempo
Tamandaré é azul

Como azul é a temporada
Sem nuvem, com sol
A brilhar todo o dia
Sendo a noite enluarada

No meio de tanto azul
Pasmo nesta beleza
Calma que é a natureza

Que privilegio conhecer
E usufruir de Tamandaré
Em dias lindos como estas.

Brisas

O farvalhar dos coqueirais
Acariciados pela brisa marinha
Doamos uma sensação de quietude
Poucas vezes alcançada

Aqui e Acolá o pensamento
Liberta-se conjecturando
Querendo conhecer mistérios
como quem somos para onde vamos

Nesta tranquilidade sonora
onde o visual perde-se
em visões imensuráveis

Paramos no tempo conscientes
De nossa ignorância
Talvez até providencial

Beleza das artes

Nos limitados conhecimentos
Elejo o das belezas das artes
As vezes parecendo até tão loucas
Para compreensão de tão poucos

As matérias primas são milhões
A disposição dos sentidos despertando emoções
Ora colocando nomes em cada som
Ora eternizando imagens em cada tom

De cada detalhe micro ou micro
O artista faz sua arte sado ou sacra
Despertando o homem para as belezas

As vezes como cegos por tanta luminosidade
Nem enxergamos todas estas maravilhas
Por estarmos encarcerados na mediocridade.

Absurdos

São os pensamentos
Que às vezes afloram...
Por que fizeram
Os homens maus

Seria somente
Para ter o trabalho
De torná-los bons
Perco-me nos absurdos

Os fracos servem
Para alimentar
Os que nascem fortes

Os pobres alimentam
As riquezas
E os poderosos aumentam

Jesus tu és
Testemunha
De todos absurdos...

Ano 0

Neste período todos os cristãos
Retroagem no tempo e meditam
Nos atrozes sofrimentos de Cristo
Que veio com a missão de salvar

As portas do cosmos abrem-se
Para uma troca de energias positivas
É um período lindo e triste cheio de grandezas
Onde os exemplos só traduzem belezas

Até a morte torna-se bela
Na esperança do encontro divino
Onde mora a pureza

No meu subjetivo pensar sinto
Uma necessidade maior de uma paz eterna
Onde a finalidade da vida justifica-se.

Limites?

Palavrinha metida dando significados variados, cabendo em tudo, não permitindo os ilimitados.
Presente na educação, desde os limites entre rir e gargalhar. Como é bom saber e conhecer nossos limites. Que digam os esportistas, os educadores, os patrões, que sempre exigem além...
Tratando-se do saber, do conhecer, do viver, desaparecem e nossos desejos sempre
tornaram-se ilimitados. Por que estamos sempre presentes nas dualidades? Sendo a maior vida e morte. Entre o nascer e o morrer, desenvolve-se a própria vida, sem querer ser repetitivo, até a morte vivendo enfrentando estes já naturais contrastes esquecidos até “dos meios termos”, irmão gêmeo do equilíbrio.
Permitam-me responsabilizá-los por este interesse e esta conformação em falar, pois, estou sempre certo que os comentários esclarecem com mais e profundamente todas as faltas cometidas complementado-as.
Plagiando um amigo de infância que sempre dizia “que brincadeirinha boa”, aplico a frase ao nosso blog...

Blog

Estou ficando gordo demais, devo ter aumentado muitos quilos, mas, acho que vocês são os culpados, pois, são tantos elogios, que esses quilos a mais são de vaidade e orgulho, obrigado mais uma vez pela assídua presença.
Nosso blog, nesses 20 dias exagerou um pouco no número de textos e poemas, explico. a minha neta Ana autora do presente, com o marido Felipe, estava aqui em Recife, veio para assistir o nascimento de uma bisneta, a Júlia, agora são 16 e aproveitando para descansar um pouco.
Explorando-a todo dia pedia para digitar, sempre sendo atendido com muito gosto e boa vontade. Amanhã ela estará voltando, vou tomar vergonha deixando a preguiça de lado e aprendendo a postar os escritos.

Acontecer

Nas imensidades do acontecer
Todas as possibilidades analisadas
Criamos expectativas dos nadas
Esperando sempre resultados de tudo

São as vésperas que atormentam
Deprimindo, conjecturando, desgastando
Sem interferir nos desfechos
Que aconteceram independentes

É a vida no cotidiano acontecendo
É a luta que enfrentamos e vamos vencendo
É a experiência que nos dá sofreres e prazeres

Nestes acontecimentos do dia a dia
Vai chegando vitoriosa a sabedoria
Que faz parte integrante da criação.

Amor e dor

As palavras não definem
A intensidade da dor
As palavras nunca traduzem
O sentimento amor

Poucos são aqueles que amam
Muitos são aqueles que confundem
Impulso, instinto, sexo e paixão
Como sentimento mais nobre do coração

A dor nos ensina lembrar
A necessidade do meditar
Na esperança de purificar

Amor e dor andam juntas
Em seus destinos, em seus conjuntos
De objetivos mais divinos, menos humanos

Ave Maria

Mãe de todas as mães
Santa santíssima
De todas as santas
Mães espiritual de Jesus
Filho de Deus humanissimo
Esperança Divina de vida
Para uma eternidade duvidosa de morte
Pela incerteza desta continuidade
Uma necessidade infinita de fé
Fé na existência de um depois
Onde haveria um belíssimo
Reencontro com mães
Mães que nos deram a carne
Mãe que nos deu o espírito
Espírito escravo de Deus
Carne pecado original da carne
Santa Maria rogai por nós
Indecisos e fracos
Santa Maria tende piedade
De nossas fraquezas
Santa Maria rogai por nós e
Daí-nos a paz
Amém...

Alternâncias

Nas alternâncias de humores a que estamos sujeitos, sem razões aparentes, acreditando mais em questões fisicas como responsáveis por nossos endocrinismos, graças ao nosso entendimento sabem que vão passar...
Nestes momentos aumenta nossa reflexão, nosso retraimento, nosso aprofundamento em coisas passadas pela vida a fora...
Contrabalançando alternâncias pensamos nas conseqüências de providencias drásticas e quantos seriam atingidos se não houvesse uma boa reflexão e conformação, sustentando e dando forças para manter o equilíbrio, nesta desequilibrada vida...
Nestas encruzilhadas encontradas muito mais naqueles que vivem em função dos outros, renegando os egoísmos necessários e evidentes na lei dos mais fortes, defendida pela teoria dos evolucionistas apoiados ou adeptos de Darwin, somos conscientemente minoria, sem atribuir culpa aquele que nos fez a “sua imagem”, dando nos a opção de escolha, pelo “livre arbítrio”.
Deixamos para trás “sua onisciência”, de saber nossas opções e reações no final... raciocínios apenas...

Tem gente N° 2

Em 1987, quando surgiu o desejo de exteriorizar fiz um pseudo verso com o nome acima.
Recordando a infância em casas de interior onde só havia um “water close” e as famílias na época eram muito grandes, era comum na hora de irmos para os colégios sua utilização.
Fazendo parte da preservação intima a porta era fechada e muito comum os necessitados baterem dizendo: “vai logo... eu não agüento mais...” e quem estava lá dentro respondia: “tem gente”, aproveitando o titulo lembrei-me “tem gente”.
Tem gente boa, tem gente ruim, tem gente que veio ao mundo para enganar, tem gente que veio ao mundo para ser enganada, tem gente boba, tem gente sabida, tem gente burra, tem gente inteligente, tem gente conformada, tem gente exasperada, que não esta satisfeita com nada, tem gente educada, tem gente mal educada.
Tem políticos e políticas, tem religiões, crenças e ateus.
Existem tantas diferenças nesse mundo!!!!

Lamentando

A falta de talento
Para motivar o nada
Neste vazio imenso
Que preenche a mídia

Falta de talento
Pois falam de fofoca
Assim como de besteiras
Por isso não a contento

Renunciando a fama
E reinados bregas
Pode-se até ficar sem a fama

Lamentar os movimentos
Destes inúteis talentos
É dever evitando futuros tormentos.

Perfeição humana

Moral filosófica de lideres
Como Cristo, Buda e Crishina
Buscando sempre dos seres
A perfeição Divina

A grande dificuldade
Esta na dualidade
Da matéria da essência
Na realidade e na aparência

Enquanto corpo e alma
Quase impossível
Pelas forças instintivas

Considerando utópica
Esta perfeição humana
Duvidando até dos que se santificam.

Recordando passados!!

Relendo escritos feitos em 1991, encontrei como era costume textos, versos e frases e resolvi compartilhar coisas destes 18 anos passados que estavam no livro n° 20, dos 100 já escros e mais umas centenas de frases e textos. Então vamos lá:

Nos últimos 16 anos fiz cerca de 20 livros, faltando-me coragem de publicar, talvez justificado pela falta de conhecimento literários e profissionais como responsáveis talvez o receio da critica pelos excessos de romantismo e falta de realidades lógicas. O sentimento expresso pelo amor em minha formação, explicaria bem minhas tendências, acrescidas pelo convívio com pessoas maravilhosas que paltavam suas vidas nos ensinamentos das virtudes divinas.
Geneticamente herdeiro de gens carregados de ideais onde os humanitários confundem-se com os espirituais, desenvolvidos numa época de transição onde os paradigmas renovam-se e transformam-se criando paradoxos, que confundem-se e chocam-se com tendências e praticas, criando duvidas e confusões.
Deste turbilhão de contrastes somados as experiências vividas, mais os conhecimentos adquiridos, transmitir foi uma válvula normal a procura de comunicação na intenção de somar certezas eliminando duvidas. Mas uma ilusão a diversidade humana não permite uma unificação traduzida em harmonia e combinação na tonalidade de idéias e sentimentos quando muito a um esforço tremendo de compreensão, de aceitação ou um extremo de imposição.
Em tudo isto vejo este meu receio de expor, este meu cuidado em não influir, este meu querer não confundir.
A tentativa de transmitir, misturada com medos e receios estão ai nestes volumes onde devem existir coisas boas e aproveitáveis e coisas ruins e desprezíveis.

Coragem!!!

Virtude às vezes, às vezes inconseqüências, atrevimentos, falta de educação, vontades de aparecer, como é verdadeiramente ou escondendo personalidades reais, dependendo da idade varia de 0 a 100.
Recordando minha maravilhosa infância encontro passagens que definem bem afirmando o que procurei dizer.
Mais ou menos nos meus 8 anos, morava em Garanhuns, cidade cerrana a 200 KM do Recife, morávamos na Rua Dantas Barreto, dando os fundos para a ritunda, um terreno baldio do tamanho aproximado de um campo de futebol, do lado de cima tinha o hospital de Garanhuns, onde meu pai médico era o dono, do lado esquerdo um seminário e ginásio que estudava e depois uma firma Pinto Alves, onde vagões de trem vinham carregar o algodão para as fábricas em Recife.
Mesmo sabendo que meu pai poderia me ver “morcegava” o trem, certo que iria apanhar pela trela, coragem ou inconseqüência?
Mas tarde comecei a caçar, correndo o risco de ser mordido por cobras. Já casado, mais ou menos em 1950, comecei a pesca submarina entrando em locas maravilhado, naquele mundo tão próximo e tão desconhecido, enfrentando tubarões, sem saber ainda suas reações; coragem ou inconseqüência?
Hoje como ancião diria: “vida”... aventuras...
Para viver precisamos muita coragem e determinação do contrário o excesso de cautela nos prejudica, sem sabermos enfrentar os perigos tão naturais.
Sem esquecer a função de transmitir experiências das quais algumas não foram utilizadas, forçando erros que acompanham pela vida, diria: “tenham medo dos amigos, com os inimigos estamos sempre prevenidos e sempre a distancia.”
Existem pessoas más que só pensam no mal, apesar de usarem capas bondosas onde escondem-se. Não entreguem-se totalmente; a pessoa mais importante para a sua vida é você mesmo...
Terminando, hoje me excedi, perdoem-me, mas, permitam-me lembrar mais um dito popular “tudo demais é demasia...!!!”.

Tudo tem um preço!!

Um dos maiores desejos é também pouco alcançado
Curiosamente termina nas sílabas “... dade”
Como liberdade, igualdade e solidariedade
Sempre na busca da felicidade

Dependendo de outra terminação
Grande parte das coisas são resolvidas pela compreensão
Muitas vezes evitando confusão
Apenas por excesso “de amor próprio”

Traduzido também em vaidade
Nada melhor que lembrar um provérbio
“tudo demais é demasia” sendo melhor o equilíbrio

Verdade é que tudo na vida tem seu preço
De graça só os dons recebidos que são muitos
Especificando as transformações em artes, até de viver.

Aprendendo

Mesmo com idade avançada
Continuamos aprendendo nas temporadas
Pelos costumes diferentes apreciados
Ficando para trás os tempos passados

Em cada idéia trocada numa roda
Sempre surge um novo conceito, uma novidade
Somando aos já acumulados, formando a experiência
Tão citada talvez das únicas ainda respeitáveis

Afora as etapas vencidas e títulos adquiridos,
Além de pai, avô, bisavô, criando amores
E uma falta sentida quando da partida

Sem pretender futuros aproximados
Apenas comparando os já transformados
Lamentamos ver tudo acabado quando mais um é passado...

Mistérios

São tantos os mistérios, que poderíamos até pensar que tudo o que não sabemos é mistério, ao mesmo tempo, um há mais não fará nenhuma diferença cientifica ou religiosa.
Considero a afinidade, o gostar, o dedicar física e psicologicamente, sem a interferência do e de instinto um pequeno mistério, mas, como os grandes, porém sem nenhuma explicação.
Por que gostamos tão diferentemente de esportes, cores, musicas, pessoas, lugares e tantas outras coisas, que fazem parte nossa vida e nossa personalidade.
De acordo com nossa intelectualidade os mistérios diminuem, nem por isso, sinto a necessidade de convencer os outros a crêem no que eu creio, mas, sinto que há um grande interesse por parte de alguns até escritores de forma mundial, embora isto nem chegue bem ser classificado como mistérios, existem muitas e variadas explicações...

Simplicidade!!!

Hoje em Recife esta um dia chuvoso apesar de ser apenas 9 horas da manhã, parece já tarde e como fim de tarde é sempre triste, fugi desta tristeza trocando-a por outras sensações mais agradáveis como aquela de dever parcialmente cumprido.
Precisando explicar, esclarecendo principalmente aos que dão-me a honra de ler nosso blog.
Recordando o inicio, voltei ao 1° de Julho de 2008 encontrando comentários de 8 netos e netas.
Acreditem que minha felicidade não consistiu nos elogios, antes porém na interpretação que cada um deu as lições de vida comprovando que foram úteis.
Seria normal agradecer a todos, porem prefiro continuar feliz por ser em parte responsável por ter contribuído em colocar tanta gente boa neste mundo.
Sem querer comover ninguém, mas, consciente que recomeçarei ou pararei quero antes agradecer a todos pelas referencias dos amigos e parentes freqüentadores com aquela boa sensação de dever cumprido...
Revejam os comentários do inicio e podem me chamar de “avô coruja...”

Bem aventuranças

Pela segunda vez estou plageando o original dos bem aventurados excluindo o caráter religioso, evidenciando as experiências vividas.
Bem aventurados: aqueles que tiveram uma infância feliz.
Aqueles que tiveram ou por força de vontade estudaram conseguindo um titulo ou conhecimentos que os fizeram independentes com as suas famílias.
Bem aventurados todos que foram retribuídos no amor.
Bem aventurados aqueles que receberam em parte tudo que fizeram pela felicidade dos outros.
Bem aventurados também os que foram felizes vendo a felicidade dos outros ao invés de alimentarem invejas e despeitos.
Bem aventuradíssimos aqueles vencedores que apesar de não terem as facilidades dos que nasceram em “berços de ouro”, enfrentaram as dificuldades vencendo muitas vezes e não esqueceram os que hoje lutam como eles, com mais dificuldades, ainda...

Dependências

Há sempre uma dependência nos perseguindo, primeiro os pais nos educando, embora seja nossa base para o futuro. Depois vêm os colégios, com as matérias e nossas obrigações em aprender o máximo facilitando nossos amanhãs.
Quando pensamos estar livres das dependências, surge a vida, trazendo patrões, esposas, filhos, compromissos, visto para não falar em tentações facilidades, etc.
Vidinha pensada, ficando mais complicada, isto sem nos referimos as influencias de amigos, aos momentos de raiva, que dá vontade de largar todas as dependências que os deveres nos obrigaram a abraçar o ideal de ser livre...
Será que existe ser livre? Será que sempre temos de depender. Mais uma vez a tranqüilidade dos que crêem está presente na mais conhecida e pronunciada frase “seja o que Deus quiser”.
Nem por isso deixa de ser a maior dependência, exatamente por ultrapassar a vida, tornando-se ETERNA...

Reafirmando

Sou sincero, reafirmando que todos aqueles que comentam nosso blog são pessoas além de boníssimos muito cultas, tendo escolhido duas maneiras ótimas de viver e suportar bem os percalços da vida, que não são poucos. A crença cria objetivo compensador para os sofrimentos, evitando comparações e revoltas.
As duvidas terminam sendo um incentivo as buscas, os que crêem explicam e pela fé aceitam, procurando a perfeição, os que não crêem não esperam nada, quando de índoles boas e boas formações, são naturalmente bons, quando ao contrário, sem encontrar uma paz mais duradoura exasperam-se dando vazão aos instintos.
É proibido aprofundar certeza sem a fé nunca será encontrada, e daí surgir o que achamos melhor para quase tudo na vida, aceitar conformando-se, reconhecendo que muitas situações são criadas pelos nossos próprios erros...
Vocês deram-me o privilégio de falar baixinho expondo pensamentos, obrigado!!!

Bobagens na terceira idade

Convenceram-me que escrevo coisas boas de ler, apesar de não ser escritor, gosto de exteriorizar sentimentos e pensamentos, às vezes surpreendendo-me como somos.
Minha pretensão chegou ao ponto, sabendo-me naturalista e considerando-me mais um pouco que “idoso” apesar de acreditar que nunca envelhecemos totalmente, sempre perdura um jovem dentro de nós, as vezes na cabeça, outras em algumas partes do corpo, solto-me e lá vai besteiras e porquês...
Porque existem pensamentos em nós que não podem ser ditos a ninguém, apesar de às vezes serem confessados a merecedores ou não por uma questão de confiança?
Porque esta curiosidade implacável em quase tudo que desconhecemos?
Porque somos às vezes até egoístas?
Porque também somos excessivamente condescendentes?
Devemos fazer o possível para conscientizarmos que no equilíbrio mora toda possibilidade de uma boa qualidade de vida... Podendo até ser considerado como uma boa opção em qualquer modalidade.

Vida e morte!!

“nos contrastes vivemos...
Nos contrastes morremos...”
Procuramos explicar e cada vez ficamos mais divididos nas crenças e nos porquês.
Exemplificando, porque tanto interesse que os outros pensem igual a nós, nas tentativas de convencimento, nas religiões, nas políticas, nas historias, que na realidade foi apenas uma, mas, nas maneiras de crer e contar são tantas...
Talvez as nossas próprias diferenças em temperamentos, formações genéticas, educacionais, experiências e leituras, estejam as respostas, formando estes contrastes opostos, as vezes nos incentivando, as vezes nos deprimindo, as vezes com prazer criando vida, outras criminalmente provocando mortes...
A frase inicial confusa como o texto e o autor, com tempo sobrando pensa em tudo que nunca teve tempo dependendo da idade, exercendo atividades, como trabalho, para atender necessidades, esportivas, renovando energias, outras instintivas pela perpetuação ou pelas sensações prazerosas nas misturas dos pecados.
Finalizando tudo em vida... até a morte...

Duplicidades!!!

Das duplicidades opostas umas das que mais aumentam os porquês, passa-se exatamente dentro dos humanos, muitas vezes ignoradas.
Trata-se do Divino, (supomos vindo do cérebro), motivando vocações, encontrando seus opostos no sexo, com todas as suas modalidades instintivas ou puramente buscando mais prazeres, surgindo outra oposta duplicidade, dor e prazer.
Por que aqueles que chamamos Santos, para esta qualificação têm que sofrer no máximo durante toda uma vida, para ganhar a recompensa do céu. Enquanto seus opostos procuram os prazeres e ganham o fogo eterno.
Sem querer nem por sonho influir, criando dúvidas, talvez só preenchendo espaços na condição de idoso aposentado procurando equilíbrio atribuiria aos endocrinismos estas tendências opostas, evitando muitas vezes (pecados mortais) de padres, freiras ou pastores equivocados acomodando-se em suas escolhidas profissões em troca das facilidades obtidas!!!

Mãe!!!!

No resumo, excluindo aquelas que não merecem homenagens, mas, são mães, como tudo na vida contrasta terminando no maior, que é o bom e o ruim, certo e errado, bonito e feio, inocentes e culpados.

Nestes mistérios que ciência não explica, crenças tentam, cada uma a sua maneira, como personagens compomos enfim numa simples palavra chamada, VIDA...

Generalizar torna mais fácil ou mais difícil, desde que, ao invés de enfrentar - mos as duras realidades, partamos para nos referir somente aos deveres e as belezas que envolvem ser "MÃE"...

Gestação e nascimento, sofrimento e alegria recebidas como graça...

Acompanhamento, formação, educação representando novamente sofrimento e alegrias...

Amadurecimento, aí já podemos incluir resultados sobre o que ambos receberam, "ninguém pode dar aquilo que não tem"...

Reservo - me ao direito de homenagear as mães verdadeiras, que além da vida deram as condições de viver...

Comentários!!!!

Talvez pela primeira vez comente sobre comentários.

De fato causou - me uma certa inveja, o orgulho, a vaidade, a consciência, a dedicação, a inteligência e presença de espírito em dar título de Doutora da arte de ser mãe, muitas vezes esquecidas de também serem esposas, amigas, companheiras, amantes, donas de casa, além de tantos outros predicados como resumindo tudo em ser "mulher".

O que seria do mundo sem a mulher, nem é bom pensar...

Comercialmente já ouvi falar nos dias dos pais, mas, não lembro se existe um dia dedicado aos homens.

Será que só tem aqueles pedófilos, aqueles assaltantes frios, que matam por brincadeiras, aqueles horrorosos que batem em mulheres que além de covardes são desumanos. Não!!! Existem muitos que valorizam as mulheres que cumprem suas obrigações como mantedor, orientador, marido e amigo, além também de amante...

Sei que Domingo é o Dia da Mães, mas falar das mães sem lembrar dos homens nem elas estariam satisfeitas, porque, como seriam Mães???

Somos mulher e homem a vida e a vida é boa, tanto como nós...

Dia das mães

Das homenagens a mais justa, merecendo outras além de um só dia equiparando-se à algumas menores.
Como sublimidade a verdadeira mãe é o símbolo de sacríficio físico, quando grávida é responsável pela perpetuação. Como educadora à cada não pronunciado contrariando, está sendo contrariada, quando carinhosa vive a própria mãe...
Não é de graça que todos adoram, como uma das formas de amor mais puro e sublime.
Quando o poeta diz "ser mãe é desdobrar fibra por fibra o coração", ainda fica distante de pretender dizer tudo que se representa ser mãe.
Apesar de minha mãe ter ido aos 104 anos, mantenho-a presente com toda sua sabedoria na verdadeira beleza de ter sabido ser mãe, a ela e a todas as mães, conscientes da missão a elas confiadas, meus parabéns e meu reconhecimento por tantas virtudes incluidas numa só pessoa.

Voto

Se formos nos aprofundar nos significados e no que ele representa nas politicas, nas opiniões, nas amizades, nos precedimentos, nas educações, terminamos sem atingir um objetivo e invés de um texto escrever compêndios.
Vou me referir ao voto político, que democraticamente elege os candidatos. Vejamos quantos tipos de votos existe na opinião de apolítico. O voto por gratidão, o comprado, o trabalhado por causas especificas em favor do povo, (muitas vezes arriscando a própria vida em greves), o aparentado, aquele que também deve ser computado paenas por simpatias...
Devo ter esquecido de alguns, mas, garanto que pouquissimos são dados pelo valor do próprio candidato.
Entre políticos, políticas, programas e candidatos, as diferenças são quase impossíveis de serem contadas, talvez equivalham-se pelas quantidades de votos necessa´rias para eleger um bom ou mal candidato...
Aqui em Recife ou Pernambuco, vou votar em Isaltino Nascimento, nem sei o partido, por que envolve quase todos significados que procurei dar ao voto "consciente" inclusive...

Consequências!!!!

Até ouvir tantos elogios, nunca pensei que fosse tudo isto, verdade a "carapuça" não quer ser aceita achando que é muita bondade das maravilhosas pessoas que lêem nosso blog.
Todos vocês demonstram muita cultura, pelas variadas citações de grandes pensadores. Modestamente às vezes nos esquecemos de lições práticas que a pesar de grátis, são caríssimas, nos acompanhando enquanto vivemos.
Muitas ocasiões levados pelo desejo nos realizamos, sem pensar nas "consequências". Dependendo das formações, educações, carácter, coragem de enfrentar atitudes não bem pensadas, erramos ou simplesmente nos curvamos a força do instintos.
Dependendo das intensidades de ambos, vivemos esta dubiedade, prazer e sofrer, que pensando bem compõe a vida ou é a vida.
Cada pensador, autor, escritor, tem vivências fantásticas em épocas diferentes, com formações diferentes, embora alguns estejam sempre atualizados, parecendo uns pré - destinados, sempre em dia com as modificações.
Só porque sou velho, meto - me a falar de assuntos que não sei nada, servindo apenas de "lembretes"

Profundidades

Aproveitando que não me desconectaram ainda e sem sono, comecei pensar e interiorizando-me surgiu uma pergunta, quanto somos em nós mesmos?
Despertou-me o mergulhador e comecei lembrar do mar, comparando pensares e profundidades que podemos atingir analisando-nos com insenção, descobrindo tendências, erros, arrependimentos, acomodações, bom senso, equilíbrio e nestas misturas nas superfícies nos encontramos diferentemente, perdendo nas avaliações para lados que tem haver com nossos endocrimismos.
Quantas vezes nos mortificamos recorrendo as virtudes, sabendo-nos superiores, mostrando-nos inferiores? Fraquezas ou incapacidades?
Nas superfícies razas, nos sentimos à vontade, afastando os perigos que existem nas profundidades como as pressões, a apnéia e outras dificldades que variam em cada um.
Daí ouvimos dizer que viver é uma arte e sendo arte incluindo os "dons" que são necessários para seu aprendizado...
Às vezes tarde!!!
A VIDA passou....

Confissões!!!!

Briguei com a "OI"!!!! companhia encarregada em Pernambuco das comunicações, inclusive Internet, creio que terça - feira próxima, 5 de maio estaremos regularizados e continuaremos nossas trocas que significam para mim novas experiências.
Na minha maneira de interpretar, achei que estavam explorando - me, como fui vítima de atitude da Caixa Econômica, que sem minha autorização, fez seguro de um imóvel que não é de minha propriedade, interpretei como desrespeito, falta de organização, talvez, embutindo outros interesses...
Desculpem o desabafo, vocês não tem nada a ver com isso, a não ser, ficar prevenidos com estas forçadas comerciais e busca de faturamentos que fazem esquecer princípios antigos de "bom carácter"...
Com este texto, além de dar uma satisfação por qualquer ausência provisória, afirmo também minha consideração e confiança a todos vocês.

Medos

Um soneto é muito pouco para se falar sobre medo.
Na adolescência li um livro que me impressionou, fazendo - me lembrar seu nome depois de 70 anos, "Quatro gigantes da alma" o autor ou se o final era de alma, não me recordo.
O importante é que um dos gigantes era o medo.
Hoje acredito que o autor daquele livro, precisaria de mais livros para incluir os novos medos, como assaltos, medos de avião, dos políticos, das pessoas que encontraram ensinamentos para esconder defeitos, apresentando - se como boas. São tantos os medos que nos cercam que é quase impossível enumera - los.
Como tudo na vida contrasta, os medos não fogem as regras, havendo aqueles que protegem prevenindo, outros que levam até ao descontrole causando doenças e loucuras.
Antigamente quando a palavra ou fato tinha grande repercussão dizia - se que "dava samba" podemos considerar que "o medo" dá...