quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Seleção

A sabedoria da natureza
Seleciona os mais fortes
Das mais diferentes formas
Melhorando sempre as espécies

O homem não inclui-se
Por ser o mais complexo
Aproveitando a sua inteligência
Usa tecnologia nos melhoramentos

É assim a vida na terra
Vai evoluindo, será? Para melhor
Em alguma coisa, sim, em outras não...

Até quando as previsões
Apocalípticas estarão certas
E tudo terminará como começou?

Um comentário:

Anônimo disse...

belíssimo verso, aproveitando a deixa gostaria de deixar como sempre um artigo do grande escritor Sérgio Aleixo como contribuição.
"Para Herculano Pires, ninguém fala para não pecar e peca por não falar, por não espantar pelo menos com um grito as aves daninhas e agoureiras que destroem a seara. (Cf. O Espírito e o Tempo, 4.ª Parte, cap. III, item 5.) Sobre os periódicos espíritas afirmava o grande jornalista, altissonante:
“A imprensa espírita, que devia ser uma labareda, é um foco de infestação, semeando as mistificações de Roustaing, Ramatis e outras, ou chovendo no molhado com a repetição cansativa de velhos e surrados slogans [...]”. (O Espírito e o Tempo, 4.ª Parte, cap. III, item 5.)
Por força da acertada referência de Herculano, assim como ressaltei noutro artigo alguns pontos de doutrina do roustainguismo, vejamos algo sobre o ensino do espírito Ramatis, que, aliás, é analisado bem a fundo no excelente livro Ramatis: Sábio ou Pseudo-Sábio?, de Artur Felipe de A. Ferreira.
1.º — Influência astrológica na vida e no destino dos homens, sendo que o próprio Jesus, segundo o espírito, só pôde “baixar” à Terra “sob a influência do magnetismo suave do signo de Peixes”, para “estabelecer um novo código espiritual de libertação dos terrícolas”. (Notemos que parece um extraterrestre falando. Chama-nos terrícolas.) (O Sublime Peregrino, p. 32.)
2.º — Jesus não pôde deixar de aprender com as doutrinas dos essênios, os quais estão reencarnando para “organizar elevada confraria de disciplina esotérica em operosa atividade no mundo profano, para a revivescência do cristianismo nas suas bases milenárias”. (O Sublime Peregrino, p. 278 e 294.)
3.º — Em toda a obra de Ramatis há um ecletismo sincrético travestido de falsa holística e pretenso universalismo, com tal antilógica que sacrifica por completo a verdadeira universalidade: a da razão crítica. Chega a dizer que o Espiritismo vai “parar no tempo e no espaço caso seus adeptos ignorem deliberadamente o progresso e a experiência de outras seitas e doutrinas vinculadas à fonte original e inesgotável do espiritualismo oriental”.
4.º — Incensos e defumadores são eficazes, pois funcionam como “detonadores de miasmas astralinos”. (Magia de Redenção.)
5.º — Como registradas igualmente em Roustaing, há em Ramatis a presença de mensagens atemorizantes, cuja fixação absurda de datas revelou-se totalmente quimérica. Afinal, o mundo sobreviveu ao ano 2000. (Mensagens do Astral.)
6.º — Esdrúxula profecia de um presidente brasileiro que elevaria o nível de espiritualidade do povo. Em 1970, o tal já havia percorrido, segundo Ramatis, “metade do caminho rumo ao cargo supremo do País”. (A Vida Humana e o Espírito Imortal, p. 298.)
7.º — Referência a naves marcianas “ultravelozes”, vindas de um planeta cuja geografia já se provou ser inteiramente diversa da que fora descrita pelo espírito e, além disso, sem nenhum vestígio das raças físicas que afirmara lá viverem. (A Vida no Planeta Marte e os Discos Voadores)
8.º — Jesus não seria o Cristo, mas um “anjo” encarnado para ser seu “médium”. Esse outro espírito, mais elevado que o messias de Nazaré, é que seria o “cristo planetário”, inferior, por sua vez, a outros “cristos” mais evoluídos, o “solar”, o “galáctico”, etc. (O Sublime Peregrino, p. 62.)
Antônio M.