quinta-feira, 18 de junho de 2009

Belo!!!

O desejo de escrever só coisas belas, talvez seja responsável por esta petulância de coragem.
A vontade de completar esta falta de amor do mundo é tanta que transborda neste atrevimento de escrever. Falando o vento leva a maior parte dos pensamentos o que fica as vezes é mal interpretado enfim se procurar mesmo não encontramos quase nada, ainda, tendo que descontar que dizemos sem pensar, fruto do impulso, como gostaria de amenizar rotinas dizendo e escrevendo coisas belas tão carentes e necessários para quem vive buscando o belo no marido, filhos, na vida...
Como desejo que as pessoas encontrem este belo em si, depois fosse procurar nos outros. As vezes estão tão escondidos e por incrivel com vergonha de serem mostrados por medo ou convivência dificil. Por isto não me canso de dizer conheça primeiro a ti depois aos outros, garanto que torna-se mais facil mesmo lembrando que "não julgueis para não serem julgados"...

4 comentários:

Anônimo disse...

Vou ser atrevida e dar um poxão de orelhas no Sr. chega de modestia reconheça seu valor, tenha certeza do bem que o Sr. faz a todos nos, obrigada.
Bel

Anônimo disse...

não considero petulância e sim Dom... o sr. tem o dom de brincar com as palavras, organizando-as de forma a proporcinar enorme prazer na leitura.
parabéns.
Abel Maia Correia

Anônimo disse...

já dizia o ilustre Goethe em "Máximas e Reflexões"
O belo é uma manifestação de leis secretas da natureza, que, se não se revelassem a nós por meio do belo, permaneceriam eternamente ocultas.
que bom que o sr. resolveu manifestar o seu talento só assim os seus belos textos não vão permanecer ocultos. que bom!
Antônio M.

Anônimo disse...

“Não pode haver nenhuma regra de gosto objetiva, que determine por meio de conceitos o que seja belo. Pois todo juízo proveniente desta fonte é estético; isto é, o sentimento do sujeito e não o conceito de um objeto é o seu fundamento determinante. Procurar um princípio de gosto, que fornecesse o critério universal do belo através de conceitos determinados, é um esforço infrutífero, porque o que é procurado é impossível e em si mesmo contraditório.”categoria estética ou expressão maior da estética, tradicionalmente tomada por “ciência do belo”. Por ser um conceito com enorme carga subjetiva e de aplicação universal, a sua definição é problemática desde a origem da reflexão estética. A crítica impressionista que dominou o século XIX pode reclamar o contrário, mas todas as correntes críticas do século XX tendem a não considerar os juízos meramente subjectivos como aceitáveis na apreciação das obras de arte literária.Não é possível dissociar o belo do seu antónimo: o feio. O adágio “Quem o feio ama bonito lhe parece.” mostra que os juízos sobre o belo e o feio são potencialmente arbitrários. Se um objecto é considerado feio é porque não possui aquilo que se julga ser belo, mas como tal consideração é sempre subjectiva, o que é feio para uns pode ser até sublime para outros e vice versa. O belo só faz sentido para o homem, por isso tem que ser uma categoria que está presente no Ser do homem. Mas o belo não é determinante do Ser de todas as coisas para que se dirige. Daquilo que dizemos ser belo, extrai-se um juízo de valor que afeta a existência em si do objeto analisado. Como defende Kant, na Crítica da Faculdade de Julgar, uma coisa é bela em função de uma simples observação subjectiva, não se colocando em causa a existência que a coisa tem em si mesma. Flores são belezas naturais livres. No entanto, a beleza de um ser humano pressupõe um conceito do fim que determina o que a coisa deve ser, por conseguinte um conceito da sua perfeição, e é portanto beleza simplesmente aderente.” Depois de concordar com a tese de Kant sobre a insustentabilidade da definição clássica do belo como unicamente o que agrada, convencido de que qualquer reflexão sobre o belo não pode limitar-se ao domínio do sentimento, Hegel defende o belo artístico como o único com interesse estético. O belo artístico é um produto do espírito, por isso só o podemos encontrar nos seres humanos e nas obras que eles produzem. Segundo Hegel, a Ideia do bem, da verdade e do belo completam-se, porque, em suma, só há uma Ideia. Tudo o que existe contém a Ideia. A estética ocupa-se em primeiro lugar da Ideia do belo artístico como ideal. Toda a obra de arte é um reflexo da consciência social. O belo não é uma realidade absoluta e intocável pelo humano: o belo é o resultado do trabalho humano realizado em comunidade.
Loisiana Resende