terça-feira, 30 de setembro de 2008

Tamandaré

Série de recordações: N° 01

Mais ou menos no final da década de 70, compramos uma propriedade com 100 hectares na praia acima, localizando-se dentro da cidade.
Guardamos ótimas recordações desta época a casa tinha piscina, campo de futebol, vôlei e depois das acirradas partidas tomávamos umas e outras fazendo churrasco.
Tamandaré é a penúltima cidade praia, localizando-se ao sul de Pernambuco, depois dela temos São José da Coroa Grande, já limitando-se com Alagoas. O nome deve-se em homenagem ao almirante da marinha. Em remotas eras como todo litoral era sujeito a invasões por parte dos espanhóis e outros paises da Europa, construíram fortes para defender o país.
Como curiosidade, o forte quase no centro da cidade, faz-nos crer que o mar na época chegava bem perto do contrario os arcaicos canhões não teriam alcance para atingir os pretensos invasores.
Outra curiosidade da cidade é a escola criada no governo Getulio Vargas, pelo Plano Nacional do Desenvolvimento da pesca, era um internato com a finalidade de ensinar leitura e formar motoristas de pesca com capacidade para comandar. Como única no nordeste, prestou muitos benefícios a populações vizinhas, hoje transformada também em centro de pesquisas.

Polêmicos

Por natureza somos
Nas diferenças pomos
Alma nas discussões
Paixões nas expressões

Cada fato duas versões
Cada idéia mil ações
Cada dia um amor
Cada amor um sentir

Nas desigualdades o equilíbrio
Nos equilíbrios a paz
Todos querendo mais
Um desejo que nunca satisfaz

Polemizando vão amando
Polemizando vão casando
Separados, polemizados
Nuns processos inacabados.


Livro. N°. 05, Recife,1998

Seca verde

Nos verdejantes campos
A ilusão encanta
Tudo verde, tudo bonito
Porém alimento na lavoura nada

As chuvas insuficientes
Tem poder para eclodir sementes
Nativas que cobrem a terra ilusoriamente
É a seca verde que alegra e desencanta

Nordestino, sofrido, faminto, conformado
Crendo que tudo está na vontade de Deus
Sendo uma esperança forte que nunca morre
Dá-lhes a força para continuar esperando

Povo simples, povo honrado, povo bom
Infiltrados agora por políticos
Que aproveitando a inocência e suas dores
Estão sendo transformados em eleitores...

Livro. N°. 05, Recife,1998

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Semelhanças

O vento que exaspera o mar
Que o faz violento nas tempestades
É o mesmo que nos delicia nas tardes
É o mesmo que nos faz sentir majestades

Os motivos que liberam emoções
São semelhantes aos ventos e seus efeitos
Tanto faz chorar nossos corações
Como encher de alegrias nossos peitos

As belezas dos mistérios da fertilidade
No reino vegetal, com toda naturalidade,
No animal pelo instinto, no homem pelo amor ou prazer

São semelhanças que nos fazem iguais
Com a certeza da unidade do contexto
Onde a vida esta em tudo e tudo esta na vida.

Livro N° 05, , Recife 1998.

Solidão

Quando deixamos de sonhar
Quando paramos de desejar
Começamos ficar sós, é a solidão
Chegando, tomando conta, entrando em ação


Aí é onde precisamos de companheiros
Aí é onde nos sentimos casados ou não
É hora de avaliações, de aceitações
É a reta final para o ultimo objetivo

As lições adquiridas entram em prática
As virtudes cultivadas são exigidas
Em favor do conjunto para o bem de todos

Para aqueles que sentiram o amor
Não é difícil por que pelo desprendimento
Vem a plenitude e nesta plenitude, reside a paz!

Livro N° 05, , Recife 1998.

Opiniões!!

Firmando-me em certas frases como a “unanimidade é burra” e tendo um anônimo pedido para opinar por temas como globalização e aquecimento global, aproveitando a oportunidade alguns paises ricos, eximindo-se de culpas provocadas por fumaças de fábricas como uma das causas destas temperaturas e desejos.
Apesar de não ser “minha praia” atrevo-me emitir uma opinião reconhecendo de valor nenhum, porém considerando o grande interesse mundial pelo assunto vez que interfere nas condições de vida do nosso planeta.
Atribuiria em parte a ganância desmedida na busca do enriquecimento e suas variantes, por parte de certos defeitos humanos, que caracterizam a espécie, desde remotas eras olhando o enriquecimento e o poder em detrimento da maioria populacional, como sempre foi, e como sempre será.
Confesso não saber de fato, como tais efeitos afetariam futuras gerações, até um possível caos para o planeta. Bem diferente dos tempos de milhões de anos quando supõem-se que tudo tenha começado...
Quanto a globalização acredito mais nas vantagens, que nas desvantagens como conhecimento de culturas, informações técnicas, melhoria do comércio, etc.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Descobertas novas no cérebro

Os cientistas, pesquisadores Franceses estão de parabéns, descobriram em nosso desconhecido cérebro, um lóbulo atrás da orelha responsável pelas interpretações da leitura, diferenciando nos exames analfabetos dos letrados.
Amanhã candidatos aos empregos terão que sujeitarem-se a exames deste tipo.
Sou fã ardoroso desta ainda desconhecida espécie a que pertenço, mesmo envolvido nestes mistérios todo.
Há milhões de anos existimos, numa lentidão incompreensível, dando margem aos aproveitadores enriquecerem inventando historias de uma simplicidade irritante que só nos diminui, chegando até ao cumulo de mandarem matar quem em outras épocas atreviam-se estudar ou pesquisar, nossos começos, nossa formação e o mundo em que vivemos.

Outro mundo!!

Dentro dos nossos existem outros bem perto ainda desconhecidos por uma grande maioria, trata-se do fundo do mar.
Há mais ou menos 60 nos quando iniciaram esta fase em aventurados, antes pertencente aos escafandros limitados pelos complicados acessórios.
Jaqueus Cousteau, durante a guerra Alemã, para não ser convocado, escreveu o livro o mundo silencioso, fazendo experiências de reações dos tubarões com a finalidade precípua de diminuir o numero de mortes.
Entusiasmado com os resultados e as descobertas bilionárias começou a explorar navios afundados, enriquecendo com os achados.
Daí, criaram o esporte da pesca submarina e nós fomos dos primeiros a enfrentar as dificuldades iniciais, pois, os pescadores não queriam nos levar ao mundo desconhecido e por eles explorado apenas na superfície.
Estivemos em Fernando de Noronha e Atol das Rocas depois de conhecermos as belezas existentes no colorido das algas e formas dos peixes ornamentais, desconhecidos por não serem pescados, com suas formas e cores hoje tão exploradas pelos filmes nas televisões.
O engraçado naquele tempo é que tínhamos como conceito não vender o produto da pesca rica por nunca ter sido explorada.
A inocência e o despreparo dos peixes pelas maldades humanas tornavam-nos presas fáceis, pois, vinham reconhecer-nos como seres completamente estranhos ao ambiente.
Hoje não só pela preservação ecológica, como também, pelas espécies em extinção chegando até aos 300 kgs, como o Mero, existem proibições da pesca submarina, mas, não das visitas para observações dos corais existentes principalmente no nordeste.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Hipnose

Adquirindo mais confiança pelos comentários, resolvi falar de algumas experiências intercalando com poemas.
Hoje vou dedicar algumas linhas ao nosso cérebro, responsável pela suscetibilidade aos 25% das pessoas passíveis de serem hipnotizadas, num estagio capaz de inibir a dor reproduzindo tudo que lhes é dito. Este percentual Freud descobridor da psicanálise e outras teorias seguidas e contestadas até a presente data.
Tudo começou quando ainda exercia a profissão de odontólogo, quando querendo suprimir o característico medo do dentista, o barulho da broca para obturações, etc.
Estive lendo um livro cujo autor, por coincidência era dentista e médico, falando e ensinando tudo sobre hipnose.
Na dificuldade de encontrar “cobaias” comecei treinar em casa com a babá e depois com familiares suscetíveis. Constatando a veracidade entusiasmei-me e passei a usar no consultório.
Não existe força no olhar, nem tão pouco pessoas aptas ao hipnotismo. Existe sim uma predisposição de influenciáveis a ponto de serem inibidas em suas zonas cerebrais ficando livre apenas o subconsciente através do qual damos ordem a serem cumpridas seguindo até a inibição da dor.
A fim de evitar algum abuso, deixo de transmitir a técnica que poderá ser lida por algum curioso, sem o devido respeito pelas pessoas.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Da vida

Da vida
Só quero
Paz e amor
Da morte
Este nada
Atormentador

Da vida
Movimento
Partida, emoção
Prazer sem dor
Da morte
Nada
Inércia
Fim

Por conhecer
Pouco a vida
Por desconhecer
Tudo ou morte
Pelas belezas
Da vida
Pelas tristezas
Da morte

Da vida?
Ou
Da morte?

Livro N° 44, Recife, 2000

Com a brisa

A brisa trás conforto
Calma, suavidade, frescor
Diferente dos ventos tempestuosos
Que trazem desgraças como os criminosos


Uma brisa, uma sombra, numa praia
Um momento, um afago, uma caricia
Na hora certa, no lugar certo, nunca se esquece
Mesmo com o tempo que seu cabelo embranquece

Uma brisa como pausa é bonança
Que faz viver em nós a esperança
Que há sempre uma brisa maior
Permanecendo calma e tranqüila a nossa espera

Tem coisas que combinam bem com a brisa
Luar, praia, rede, coqueiro e farfalhar
Cheiro de maresia, preguiça e paz
Com tudo isto para que pedir mais...

Livro N° 44, Recife, 2000

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Amor nascendo

Na meiguice do olhar e do falar
O amor vai nascendo e crescendo sem parar
No carinho e no agrado já estamos apaixonados
Desconhecendo os valores ou não já estamos apegados

O problema está formado para os despreparados
Conciliação, perdão, compreensão, invenção
Passa a ser rotina, mas o tempo não para
E a família inocente aumentando, haja problema

Vai modificar, vai melhorar, vai amadurecer
E o tempo passando, indo sem voltar
Continuo esperando até um dia resolver

Passou, o amor nasceu, cresceu, morreu...
Mas como a vida, nasceram outros viveram
Nesta seqüência se esperança e emoções, é a vida...

Livro N° 44, Recife, 2000

Dalai Lama

Diz um dito antigo que não se deve cutucar o “diabo com vara curta”
Foi o que fiz, então vamos lá.
O budismo remonta mais ou menos 500 a . c. a religião foi criada por um príncipe hindu e dizem que os Dalai Lamas são reencarnações de Ciddharta Gautama, o atual Dalai Lama é um tal Lhamo Thondup, antes da invasão chinesa vivia no norte do Tibet e por sinal esteve aqui no Brasil a pouco tempo.
Respeito às crenças em sua totalidade, considerando um freio para os desejos, esperando sempre por recompensas ou castigos.
Não aceito muito esta arrecadação, muito menos o contraste em que vivem os representantes de Cristo, lembrando a pobreza em que ele viveu.

Tempo...

Passado, presente e futuro, assim aprendi nos meus velhos tempos.
Hoje pergunto-me se não poderíamos reduzir, ficando apenas com o passado e o futuro, pois, a noção de presente varia como cada um considera esse período.
Presente pode ser um instante, tornando-se imediatamente passado e imediatamente futuro, como também pode ter variadas etapas no caso de um mandato que dura quatro anos, oito anos, etc.
No rigor exigido pelo tempo, pergunto aos meus comentaristas:
. Qual seria justa a classificação do “presente”? Acredito que a resposta seria diferente em cada pessoa como a crença do que nos espera após a vida, provando nossas diferenças no mais simples, assim poderíamos avaliar no todo mais complexo.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Trocando idéias

Estamos passando dos quatro meses do inicio deste blog, onde nossa intenção era oferecer experiência vivida, como forma de ajudar os jovens a enfrentar a vida, com mais facilidade em ocasiões mais difíceis.
Surpresas boas têem acontecido, quando em seus comentários estão me ensinando ao invés de ensinar, estou aprendendo.
Obrigado.
Cada dia me esforço mais para ver se consigo justificar o tempo que vocês dedicam aos escritos ficando ansioso para transmitir coisas úteis, ma, confesso que está difícil.
Não sei se seria muito pedir sugestão sobre temas que gostariam que fossem abordados, confessando que estou convicto, de ser mais aluno que professor e na minha idade temos que aprender e não ter a pretensão de ensinar passados.
Vejam o contraste, vocês ensinando-me a ser velho e eu querendo ensinar a vocês a serem jovens e viverem, crente como eu que não soube como melhor enfrentar a vida, se doando ou recebendo.

O cheiro da vida

Ao nascer toda criança é cheirosa
É a essência da vida concentrada
É a exuberância do ser afirmando-se
É um tesouro cheio de riquezas

Nos inícios indefinidos como a flor
Apenas linda, colorida vida
Aos poucos transforma-se em fruto
Uns venenosos, outros saborosos

No decorrer amadurecem, morrem
Passados momentos decompõem-se
Ao contrário do nascer, ninguém suporta
Tem que ser enterrados é horrível!

Porém mostra claramente o que somos
Enquanto a seiva da vida esta presente
Maravilha, cheia de virtudes e belezas
Depois além da tristeza, humilhação e podridão.

Continue, orgulhoso e vaidoso, podre!!!!!

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Poupando tempo...

Poupando tempo, usando sonetos
Agradecendo e dizendo sem ter medo
Comentaristas, amigos, conscientes e generosos
Deixa-nos vaidosos e orgulhosos

Gente educada, notando-se porém diferenciada
Fazendo desta humanidade tão misturada
Onde as inversões sempre presentes escondem
Simplicidades e culturas com as capacidades do homem


Impressionante esta variedade humana
Vivendo em propostas extremos
Amando, odiando, matando, criando, estudando e ensinando

Uns crentes esperam recompensas eternas
Outros mais práticos crendo nas sabedorias populares
Aguardam os ditos “tudo que plantamos, colhemos”.

Bolo sem receita

Bolo sem receita é o mesmo
Que verso sem rima
Vez por outra sem saber como
Dá certo e envaidece o novo poeta

Na ânsia de dizer sem se preocupar
Com a métrica, com a tétrica
Nem tão pouco com o ritmo
Do jeito que a idéia vem, escreve

Sem compromissos literários
Sinto-me muito bem como um deles
Matando a vontade de escrever
E ainda achando lindo o que escrevo

Nem ouço falar em critica
Nem tão pouco quantos vendi
Interessa-me apenas quantos já fiz
E se foi útil para alguém...

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

O amor

Não se vê, não se pega
Sente-se das mais diferentes formas
Amor de pai e mãe de filhos
Irmãos, parentes e amigos

Cada um com sua intensidade
Cada um com seu jeito peculiar
Quando o complemento é sexo
Complica, dói, mistura, são dois em um

É força, é poder, é tudo e nada
É vizinho do ódio, é vida, é morte
É puro, é sujo, é verdadeiro, é falso

É lindo, é belo, é luz,é treva
Faz milagre, cria e destrói
Desde o paraíso de Adão e Eva.

Ressurreição

“Na ressurreição da vida
E na remissão dos pecados”
Para mim era o bastante
Juro que não queria mais

Quase oitenta anos vividos
Cheios do que dizem que é pecado
Voltando a viver plenamente
E ainda de quebra puramente

Só mesmo numa oração
Como Credo seria capaz
Fantasiar de maneira tão simples

Em outro falamos “do vale de lágrimas”
E numa terceira pedimos apenas
“o pão nosso de cada dia”, lindo...

Riso e pranto

Do riso ao pranto
O caminho é curto
Da vida e morte
É tudo sorte

Nascer pobre ou rico
Qual é o risco
De quem depende
Se não é da gente

Prazer e dor
Estar no amor
O bom é ruim
Somente no fim

O belo é belo
Para se olhar
Violência mesmo
Só a do mar.

Justificando as mudanças!!!

Bem aventurados todos que
Lêem nosso blog tão variado
Otimizando épocas passadas, compreendendo
Grandes mudanças atuais nas pessoas...

Com este acróstico, sinto-me num passado recente, onde as famílias viviam em casas sobre orientação dos pais, com seus irmãos e alguma tia solteira.
A evolução provocando esta transição vivida trouxe muitas vantagens e poucas desvantagens, como certas confusões criadas pelas comunicações descobertas e o conhecimento de culturas até então mais distantes.
Já poderia ter experiências em cinco gerações, pois tenho bisneto com mais de 20 anos e ainda acompanhei outras gerações dos meus pais, cujas diferenças eram bem maiores do que as vividas em minhas quatro, ainda por cima, não tínhamos rádio, televisão, computadores, muito menos falava-se em globalização.
Tentando exemplificar hoje, vou deter-me só na medicina.
Há poucas décadas um medico principalmente do interior era cirurgião, clinico, ginecologista, pediatra, em fim conhecia bem (quando bom) cada cliente.
Hoje cada especialidade citada tem tantos especialistas que já não seria tão fácil citar.
Exemplificando sem querer em nenhuma hipótese diminuir os profissionais citaria o oculista, que quase nem existia, porque, as miopias eram resolvidas em bancas de óculos em frente aos mercados, experimentados, comprados e usados pelos clientes.
Outro exemplo, desculpem os colegas, eram os dentistas. Quem cuidava dos dentes eram os “barbeiros” hoje com muita razão a boca faz parte do todo, sendo uma especialidade médica.
Toquei de leve num assunto, que pode criar muitas discussões, mas, não tive outra intenção senão, mostrar quanto progredimos em tão pouco tempo. Com muitas vantagens e poucas desvantagens como: a violência, a educação e uma das maiores faltas que era a presença de uma mãe hoje tão igual ao homem.
Final dos tempos...

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Livre

Livre de compromissos profissionais
Livre de preconceitos e crenças
Livre da política e do social
Escrevo sobre qualquer coisa

Digo o que acho e penso
Sem o crivo da critica
Do certo ou errado do ético
Sem satisfações a dar, sou livre

Uma responsabilidade apenas
Comigo mesmo para não ser seguido
É perigoso criticar sem solucionar

É perigoso mostrar sem consertar
É cômodo destruir sem construir
É fácil assistir sem participar.

Não ser

A uma riqueza
Embutida no não ser
Transformada em beleza
Do ser sobrenatural

São os sonhos subjetivos
Inflados pela imaginação
Transpondo as realidades
Na busca da felicidade

É o êxtase pertinente
Ao hipotético prazer
Da eternidade divina

É a materialização
De uma emoção
Sentida apenas na imaginação.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Recapitulando...

Responsabilizando a modéstia e o medo de comentaristas que julguem-me pretensioso e corajoso ao ponto de escrever num “blog” que vai ser lido por pessoas cultas, conscientes de suas limitações, atrevem-se somente em suas áreas estudadas e dominadas, deparam-se ocasionalmente com um individuo metido a falar de assuntos gerais discutidos a milhares de anos por cientistas que pesquisam em profundidade.
Verdade, que mesmo assim não conseguiram convencer com suas teorias, muito menos suas simplicidades justificadas pela fé que em minha tradição, acreditar na palavra e não naquilo que não se vê.
Recapitulando tudo que já foi dito neste “blog”, gostaria de agradecer a todos os comentários, que só fazem enaltecer, este despretensioso bloguista, fraco, que não aprendeu a dizer não inclusive aos meus netos Ana Cristina e Felipe, criadores do mesmo.
Não obstante, esta preocupação, consciente da responsabilidade, parabenizo-os, pois deram-me coragem e oportunidade de estar em contato de pessoas próximas pelo parentesco ou amigas pela admiração de bondades e pelo reconhecimento de quanto estudaram para serem consideradas “cultas”.
Enfim, meus agradecimentos pelo tempo dedicado aos meus escritos, fazendo muitas vezes esforço para entenderem o sentido e não pela forma como foi escrito.
Sempre procurando preencher momentos ainda vagos, gostaria de deixar uma motivação: PENSEM!! Na maneira que as pessoas olham e vêem as outras, partindo da premissa que temos os olhos que vêem imagens incluindo cores e formas, gordas e magras, e os outros mais subjetivos que vêem interiores incluindo ai os conteúdos formados pelas experiências em livros e fatos oferecidos pelas vivencias, considerando ainda as heranças genéticas e outras influências.
Quanta riqueza de virtudes que passam desapercebidas por tão pequenos detalhes.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

“Big-ban”...

Cientistas explicando como começou o universo, polemizando com religiões que tem outras teorias...
Ontem assistimos um noticiário em que um país construiu uma máquina por bilhões de dólares, com 27 km, capaz de reproduzir o “big-ban” teoria que explica o começo do universo.
Para nós pobres mortais, curiosos, porém, ignorantes achamos que amanhã virão outros querendo explicar não o nada dando começo a tudo, pois temos algo que nos diz que para haver uma explosão, precisa haver outros agentes que provoquem, ou simplificando como certas religiões um Deus surgindo do nada sem principio, sem fim, responsável não só pelo começo, mas, por tudo que acontece nesta ínfima terra, como até uma folha que cai...
Pobre humanidade pretensiosa que cresce e evolui dentro desta ignorância, sem saber ainda de onde viemos nem para onde vamos. Contentando-se com a lentidão destes milhões de anos passados, porém, esperançosos que com as ultimas descobertas na comunicação, pela tv e computador, estes conhecimentos sejam acelerados, dando-nos uma idéia mais precisa dos nossos começos.
Nós humanos estamos precisando nos aproximar de uma verdade teórica aceitável ou de um Deus mais real que aqueles criados do nada.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Cruzes

Uma cruz assinala um ente amado
Que partiu cedo ou tarde, não importa
O fato é que deixou ensinamentos e saudades
Recordações e muitas histórias que serão contadas

Na riqueza da simbologia, acertos e erros
Muitos baseados em antigas mitologias
Outros numa antiguidade que remonta aos Deuses
Numa época em que as superstições eram bem maiores

Descordo muito de um deles, o crucifixo.
Objeto de tortura na época, seria o mesmo
Que um “pau de arara” ou outros usados na revolução

Em parte e nas ações até parecidas
Ambos queriam salvar a humanidade
Do julgo dos poderosos e ricos contra os idealistas.

Criação!!!

Existe uma inesgotável fonte criadora
Ainda não localizada, porém poderosa
Capaz até de criar Deuses variados
Não menos polêmicos e diferenciados

Palavras e idéias são facilmente criadas
Lógico, dependendo de experiências e conhecimentos
Adquiridos no tempo e tipos de vidas levadas
Amanhã talvez mais conhecida, valorizada e localizada

Nas criações, umas inteligentes e comprovadas
Outras bobas, seguidas e aclamadas
Incorporadas a vida e transformadas pela fé

Há criaturas, criadas por criadores
Assim como o inverso foi criado
E quem somos nós para não criar também...

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Conversa particular...

Reservando hoje aos meus pais a homenagem mais do que simples e justa, sem nenhuma outra motivação, a não ser dar consciência de que existem de fato pessoas que pensam no bem estar das outras sem interesses como retornos, mas apenas para “fazer o bem”.
Meu pai Pedro Augusto Carneiro Leão Sobrinho, médico, idealista...
Operava quatro a cinco pacientes por dia, por dois era remunerado suficientemente para sustentar seu hospital e família grande.
Achando pouco, comprou uma fazenda para doar aos agricultores que se comprometessem estudar cada um ganhando um hectar, ele mesmo pagando a professora que era a administradora da fazenda, cujo nome foi colônia pró-alfabetização de adultos.
Nesta época (1930), convocou 30 jornalistas de Recife, pois morávamos em Garanhuns, cidade na época, primeira do Estado, cerca de 240 km da capital.
Achando pouco, criou com minha mãe Maria Ana M. Carneiro Leão, duas escolas para formar moças em prendas domésticas, o curso durava 2 anos, as matérias eram: culinária, desenho, corte e costura. Todo o material era fornecido, inclusive trajes escolares, os nomes das escolas eram Maria Angélica e Maria Digna, senhoras de famílias tradicionais, cujos parentes ajudavam na época com réis 20 mil (20 mil réis), sendo eu, que ia mensalmente buscar o dinheiro.
Minha mãe e outras amigas eram as professoras, lógico, sem remuneração.
Sem querer falar em política, mas sentindo-me obrigado por estarmos num ano de eleições, informo a todos que tiverem acesso a este blog, que com a finalidade de fazer mais, pois achava que o povo merecia candidatou-se a deputado, tendo nesta cidade apenas “15 votos”!!!!
Quanto aos comentários e juízos, deixo a cargo de cada um sabendo hoje como são diferentes as opiniões em cada indivíduo e como cresceram as necessidades, colocando esta verdadeira luta pela subsistência para a maioria que continua estando presente no tão falado “povo” que parece aumentando, provocando também violências e contravenções que naquela época nem existiu.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Quanto !!!

Não sei o quanto, mas quero o tanto
De vida para entende-la vivendo
Não sei o quanto, mas quero um Santo
Para recorrer nas minhas aflições

Ser ou estar, crer ou não crer, viver...
Estas são as questões desde o nascer
Nestas dúvidas que forçam meditações
Existimos cheios de pequenas e fortes emoções

Quanto será preciso de tempo para esclarecer
Quanto será necessário aprender a perder
Fazendo crer que em cada perda há um ganho
O difícil é encontrar onde se encontra

Quanto terei de viver para descobrir
Quais são as verdadeiras finalidades da vida
E o que tenho de fazer para ter uma boa partida
Sem precisar entender porque vim sem consentir.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Concluindo

Das verdades, Deus
Das finalidades, amor
Dos objetivos, união
Do inicial, Ser

No resumo, caminho
No caminho, vida
Na vida, a luz
Que nos conduz

Pelas complexidades as dúvidas
Justificadas pela ignorância
Na proibição da sabedoria

Estamos melhorando sim
Na compreensão da unidade, sim
Será que assim chegaremos ao fim!!!

Frases e ensinamentos - VI

  • A liberdade sem controle é um carro na ladeira sem freios;

  • Ás vezes as realidades são bem diferentes das fantasias;

  • Agradeço e sou gratissimo aos meus pais, que fizeram-me gente;

  • Agradeço as dificuldades que me ensinaram a valorizar as facilidades;

  • As boas maneiras, respeitos e educação abrem muitas portas a vida;

  • Cultivai o bem, ele te salvará;

  • Convença-se que és fortes, tuas fraquezas perderão espaços;


quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Palavras soltas

Abrir a boca, dizer palavras
Pegar uma caneta e escrever
Pode ser riqueza ou pobreza
Dependendo do que é escrito ou falado

É tão nobre transmitir saberes
Como traduzir emoções sentidas
Desde que o objetivo seja melhorar
A qualidade desta vivência terrena

Gosto tanto de ler aprendendo
Como de escrever transmitindo
Adoro também jogar conversa fora

Quando gostamos de viver
Tudo que traduz vida é bom
Como comer, dormir, sonhar e amar.

Urubuservando!!!!

Quando era jovem usei muito esta palavra brincando, hoje com a idade avançada quanto mais observo o homem mais confuso fico, sem saber pelo número de especialidades existentes se estamos evoluindo, involuindo ou simplesmente complicando.
Procurando uma verdade para transmitir, chego a pensar que a mesma é mutante, servindo apenas para o momento ou para justificativas.
Todos os dias surgem novas teorias destruindo o certo dos passados, fazendo-nos pensar que não deveria existir um conceito único de verdade e sim uma educação mais ampla e convincente para a “aceitação” modificando crenças e adaptando-nos as transformações que sofrem o mundo e a vida.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Não quero

Não quero desejar aos outros
Aquilo que não serve para mim
Desejo sim que a vida sorria
Que as mágoas e tristezas desapareçam

Se o clima é de alegria
Participo e entro na orgia
Feliz por ver a felicidade
Como um ideal para cidadania

Não quero ver como agora
O mal prevalecendo
Como a violência da hora
O povo sofrendo sem uma aurora

Não quero ver o ódio vencer
Nem o povo de fome morrer
E o governo sem nada fazer
E nós obrigados a votar.

Profano e Divino

Convivo com ambos maravilhosamente
Nas intenções sou mais Divino
Nas realidades sou mais profano
Sempre depois de cada pecado vem o perdão

No mundo em que vivemos
Quase tudo é profano
No subjetivo mundo de Deus
Tudo é Divino menos seus representantes

Nos prazeres moram a maioria dos pecados
Na dor encontramos o Divino nos esperando
Nesta alternância há exuberância e vida

Na relação virtude e pecado
Todos esperam recompensa ou castigo
No céu, no inferno ou em outras vidas.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Abre tua mente

Abre tua mente e pensa
Abre teu coração e sente
Reconhece teus erros e perdoa
Reúne as coisas boas e viva

Chora com a dor de teu irmão
Ajuda teu próximo nas lutas
Ria com a alegria dos outros
Sinta com a felicidade é simples

Não julgues para não seres julgado
Antes de condenar analisa-te
Da isenção flui a razão

Não busque tantas verdades
Elas tem muitas faces
Sempre depende do lado que olhamos.

Verdade !!

Palavra de mil sentidos, lembrando sempre sua oposta, presente em todos os setores da complexa vida, esconderijo de uns, morada de outros, necessária ás vezes.
Tanto salva como condena, tanto explica como complica, tão necessária quanto dispensada.
Das suas opostas, vivem bilhões, criando a grande classe dos bens intencionados que nem sabem se o que defendem é verdade ou mentira.
Gostaria de ser um sábio ou um profundo conhecedor para situar e explanar melhor sobre tal assunto de importância vital em todas as culturas, em todas as circunstâncias, em toda a vida concluindo em todos nós...
Evidenciando que entre verdades e mentiras, criamos as “dúvidas”, onde vivemos inocentes, sem saber qual o lado certo.