Segundo um passado filósofo, se não me engano ETZEL, considerava que em cada 2.000 mil anos mudavam as tendências religiosas, sempre permanecendo um Deus, sem a obrigação de cultos, muito menos dízimos.
Gostaria de voltar a recordar algo que anos atraz aconteceu. Estava numa casa que tinha na praia de Tamandaré, numa sexta feira, depois do almoço fui descansar e na cama deitado, ouvi dentro do cérebro como algo pronunciando APÊ-ULLAH. Como a palavra era estranha, perguntei em casa e na vizinhança, se conheciam, a resposta negativa despertou-me o desejo de conhecer. Na segunda feira fui ao Instituto Joaquim Nabuco e descobri que existia uma religião fundada por um filósofo que foi perseguido e morto. Depois de sua morte cresceu o número, transformando-se hoje numa crença mundial, que consiste em PAZ, CONFRATERNIZAÇÃO, UNIFICAÇÃO DAS CRENÇAS, UNIFICAÇÃO DAS LINGUAGENS, facilitando a comunicação, objetivando o melhor para a humanidade.
Claro pegou-me, pois não tem pagamentos como a maioria das religiões atuais, que exigem e justificam as riquezas, algumas até como das maiores do mundo
domingo, 19 de abril de 2009
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4 comentários:
Forças ocultas que nunca vamos decifrar.....
Ainda tem quem diga que não existe uma força maior?
Como explicar o que aconteceu,quem te falou essa palavra?
de onde voce tirou?
por que escolheram voce para ser o ouvinte?
Será que para voce divulgar?
Será que a paranormalidade é comum a todos os indivíduos ou apenas alguns a teriam? Será que todos os homens são potencialmente paranormais e apenas alguns, devido a fatores ambientais ou orgânicos, atualizariam esta capacidade latente?
Alguns vêm a paranormalidade como uma obtenção do ser que evolui devido a uma modificação cada vez mais acentuada do sistema nervoso. No caso de ser realmente decorrente de um processo evolutivo, este será de natureza telefinalista? Qual seja, existirá o homem, o paranormal padrão, apriorístico, para o qual todos nós tendemos? Ou este, simplesmente, vai formando-se com as experiências do homem, sendo a posteriori?
Há aqueles que defendem a idéia de que a paranormalidade produz em muitas pessoas a alienação, a loucura, ou seja, é fonte para a produção de distúrbios mentais, enquanto outros chegam mesmo a dizer que a paranormalidade é, em si, um estado patológico.
Inúmeras hipóteses têm surgido para responderem a estas indagações, hipóteses estas, que serão aqui analisadas com a finalidade de, ao menos, termos uma visão de conjunto e através de nossas elucubrações, buscarmos uma melhor compreensão do imenso e obscuro campo da paranormalidade.
DA NATUREZA DO FENÔMENO PARANORMAL
De imediato, o parapsicólogo se vê ante um grande problema: o de conhecer a verdadeira natureza do fenômeno paranormal.
Fundamentalmente temos duas hipóteses: a de que o fenômeno paranormal seja de origem física (orgânica) ou que seja de origem extrafísica (não orgânica).
Muitos pesquisadores alegam que vários fatores parecem concorrer para a hipótese organicista, quais sejam:
1. A constatação de que a utilização de determinadas substâncias podem inibir (como o amital sódico) ou estimular (como o álcool, cafeína, ácido ascórbico) a produção do fenômeno paranormal.
2. A má condição de saúde parece inibir, na maioria das vezes, a deflagração do fenômeno psi.
3. Conforme o Dr. Sergeyev, o aumento da atividade magnética nos astros vizinhos, bem como, no próprio campo magnético da Terra, parecem facilitar a ocorrência do fenômeno paranormal.
4. Parecem existir indícios, entretanto, ainda fracos, de que os fenômenos paranormais sejam hereditários.
5. Na obra "A Morte Não é o Fim" de Horace Leaf, o autor menciona que pôde constatar em si , o fato de que a sua clarividência era melhor em regiões de alta quantidade de eletricidade estática existente na atmosfera.
6. Os parapsicólogos russos puderam verificar que a ocorrência de mau tempo implicaria em declínio do fenômeno paranormal.
7. Dificuldades na produção de determinados fenômenos psi, notadamente de psi-gama, em locais de alta densidade demográfica.
Em verdade, os dois últimos itens referentes ao mau tempo e a densidade demográfica não apontam tão fortemente para a hipótese organicista, pois, estes fatores influem psicologicamente no indivíduo, embora tendo repercussão orgânica.
A hipótese extra-física baseia-se principalmente nos seguintes itens, que são observados nos fenômenos de psi-gama.
1. Obstáculos físicos não afetam a ocorrência do fenômeno paranormal.
2. Observou-se em experiências que a gaiola de Faraday não impedia a migração de informações de natureza paranormal, não podendo ser, desta forma, uma onda eletromagnética.
3. O psi-gama parece não obedecer ao princípio do inverso do quadrado da distância.
A hipótese organicista parece ser possuidora de uma maior fundamentação científica, haja vista, de início, a dificuldade de apreender o que vem a ser algo extrafísico, por já termos nós, dificuldade em conceituar o que vem a ser algo físico.
Refletindo um pouco sobre os fatores indicados como fortalecedores da hipótese extrafísica, temos que:
As ondas hertzianas propagam-se no espaço e os obstáculos materiais não impedem sua propagação, podendo o fenômeno psi, por conseguinte, ser produzido por uma onda eletromagnética. Entretanto, argumentam os defensores desta hipótese, que a gaiola de Faraday é uma barreira intransponível para esse tipo de onda e que, em experiências de laboratório, constatou-se que o paranormal, embora estando no interior do dito aparelho, poderia receber ou emitir comunicações paranormais sem impedimento algum. No entanto, é do conhecimento dos físicos atuais que as ondas eletromagnéticas de grande comprimento conseguem atravessar a gaiola de Faraday. Não seria o fenômeno psi, ao menos o de psi-gama, produzido por uma onda eletromagnética de grande comprimento?
Quanto a contrariar o princípio do inverso do quadrado das distâncias, pode-se contra-argumentar que os experimentos conhecidos, ocorreram, talvez, a pequenas distâncias, em detrimento da altíssima velocidade de propagação da referida onda.
Posto tudo isso, vejamos mais detalhadamente as hipóteses existentes, para tentar apreender a natureza do fenômeno paranormal.
HIPÓTESE DA EVOLUÇÃO
Por muito tempo vigorou no pensamento humano a idéia fixista, segundo a qual o número das espécies é sempre o mesmo; contrapondo-se a esta maneira de pensar surgiu a noção de que os seres vivos se modificam através dos tempos, explicando a grande diversidade dos seres viventes e questionando sobre o modo pelo qual esta evolução ocorreria.
O biólogo francês Jean Lamarck, em 1809, publicou sua obra "Philosophie Zoologique", onde apresentou suas idéias sobre o fenômeno da evolução. Como base para a formulação de sua hipótese, Lamarck afirmava que uma mudança no meio ambiente acarretaria por parte do ser vivo uma necessária modificação para se adequar a esta mudança. Fundamentado neste pensamento e em suas observações, o biólogo francês elaborou uma teoria evolucionista cujos pilares são, primordialmente, os seguintes:
1. Lei do uso e desuso, pelo qual parte de um organismo tende a se atrofiar ou a se hipertrofiar de acordo com o seu grau de utilização.
2. Lei da herança dos caracteres adquiridos, que consiste na transmissão aos descendentes daquelas características que pelo uso ou desuso vieram a ser obtidas.
A experiência trouxe ao homem elementos que derrubaram o segundo princípio bem como, pesquisas realizadas por Charles Darwin levaram-no a elaboração de uma nova teoria evolucionista, que consistiu basicamente no seguinte:
1 - A população dos organismos tende a aumentar em progressão geométrica.
2 - Apesar disso, o número de indivíduos de uma mesma espécie permanece constante a cada geração.
3 - Em vista dos itens 1 e 2, conclui-se que deve haver competição entre os indivíduos.
4 - Os indivíduos de uma mesma espécie possuem diferenças entre si, diferenças estas que podem ser herdadas.
5 - Variações favoráveis são preservadas e as desfavoráveis são destruídas (Seleção Natural).
Teríamos assim, segundo Darwin, que os seres vivos passariam por um processo de seleção natural, o qual diferenciaria determinados indivíduos, por possuírem caracteres que os permitam ter uma maior estabilidade estrutural e/ou funcional, em detrimento de outros. Estas qualidades específicas seriam transmitidas através dos genes aos seus descendentes, fazendo com que, em um certo intervalo de tempo,tornem-se elementos caracterizados da espécie e não apenas um mero acidente.
Pesquisadores evolucionistas postulam que a espécie humana segue um processo de transformação, notadamente, no sistema nervoso, que a levaria a uma maior ampliação no campo de atuação do mesmo.
No decorrer de sua existência o homem estaria passando por um processo de refinamento dos sentidos, proposto pelo meio e por algumas necessidades individuais que aprimorariam os órgãos responsáveis pela receptividade das transformações ou estímulos do meio e de si próprio. Esta transformação provocaria o surgimento de faculdades que são conhecidas como paranormais.
É de opinião de alguns parapsicólogos que a função psi seria conseqüência de uma evolução biológica do homem, que vem se desenvolvendo gradativamente e que chegará a plenitude de suas potencialidades com um maior desenvolvimento do homem num futuro desconhecido. Estabelecem um esquema, à luz da Antropologia Cultural, que mostra o processo evolutivo do homem através de uma seqüência de tipos, tendo assim: o homem biológico, o homem gregário, o homem pré-civilizado, o homem teológico, o homem racional, o homem metafísico, o homem positivo da era científica e o homem psicológico da era tecnológica. Teríamos, seguindo este esquema, o surgimento de um novo homem, que alguns denominam homem psi que, em razão de possuir faculdades outras, alcançaria uma condição de maior relevo em relação aos tipos anteriores.
Em tempos modernos a ênfase à questão, cujas fronteiras assumem uma postura de superioridade da criatura humana em sua totalidade, é a variante de uma necessidade de auto-conhecimento e, conseqüentemente, auto-desenvolvimento. Esses elementos parecem ser indícios do surgimento do homem psi.
A filtragem dos sentidos do homem vem eliminando de sua existência funções desnecessárias à sua condição atual, ao mesmo tempo em que esta condição lhe força um desenvolvimento de outras potencialidades ou a abertura de novas fronteiras já existentes, em substituição à parte privada.
John Murphy em seu livro "Origem e História das Religiões" afirma que " o desenvolvimento das faculdades paranormais seguem o ritmo da civilização".
Esta descoberta da mente humana à percepção extra-sensorial só se efetiva quando o conjunto de fatores do meio ambiente permite a concretização de tal fato.
A hipótese evolucionista tem suas bases abaladas pelas leis da probabilidade e pelo Princípio de Carnot-Clausius ou Segundo Princípio da Termodinâmica. Conforme este princípio, os sistemas tendem a aumentar a sua entropia, ou seja, o seu estado de desordem. O fenômeno vida denota uma alta organização sofrendo, segundo os evolucionistas, um processo de aprimoramento. Isto se insurge diretamente contra as leis ora aludidas.
Como um subconjunto da teoria geral da evolução, temos esta aplicada a paranormalidade, que vê essa como um processo de especialização das faculdades humanas com a concomitante sensibilização do sistema nervoso.
HIPÓTESE DA FACULDADE ANCESTRAL (INVOLUÇÃO)
Não se trataria propriamente de uma hipótese à parte, mas de uma variante da hipótese evolucionista, apenas, seguindo uma direção deferente daquela.
Aqueles que defendem a hipótese da Faculdade Ancestral entendem que a faculdade paranormal já foi de extrema importância, num passado longínquo, à sobrevivência da espécie humana, atrofiando-se, desde então, rumo a mais completa extinção pelo seu desuso, de acordo com o primeiro princípio lamarckiano. Os adeptos da hipótese da Faculdade Ancestral se baseiam principalmente no que diz respeito ao "senso de orientação" e em determinadas maneiras de intercâmbio de informações em algumas espécies humanas.
De acordo com algumas experiências realizadas com o homem, encontrou-se indícios da existência de um "senso orientador" espacial inerente à criatura humana, visto que tais indivíduos, quando vendados os olhos e encaminhados a lugares desconhecidos, encontraram, sem auxílio, o caminho de volta.
Neste caso teríamos uma possível utilização do fenômeno paranormal em épocas remotas, que serviria como uma maneira de orientação nos ambientes desprovidos de referenciais. Entre esses podemos citar florestas, interior de labirintos e desertos, que constituíam o habitat do homem primitivo.
Em relação a determinadas comunicações existentes no reino animal, têm-se observado, em alguns casos, a efetivação de fenômenos desta natureza. Em experiência realizada com uma coelha, logo após esta ter dado cria, tiraram-lhe os filhotes e sacrificaram-nos pari passu, notando-se, simultaneamente, alterações nos registros eletroencefálicos da genitora, como se esta vivenciasse o sofrimento de sua prole. Mas, recentemente, comunicações desta natureza têm sido observadas também no reino vegetal, sendo bom ressaltar sua ocorrência não só entre vegetais da mesma espécie como também entre espécies distintas, como foi observado na experiência realizada por Backster, em que se observou alterações no registro de um polígrafo, que estava acoplado a um vegetal pluricelular, no instante em que um caldo de bactérias sofria a intervenção de água fervente, alteração esta que se assemelhava a de um indivíduo que estivesse tendo sensações de dor. Além dessa, realizou outras experiências, nas quais constatou a existência de uma interação semelhante a relatada, desta feita entre o homem e o vegetal.
É necessário, entretanto, deixar bem claro que podemos contrapor, neste caso, a existência da hiperestesia.
Devemos ter cuidado ao penetrarmos em terreno difícil como este. A An-Psi e a Filo-Psi (produção de fenômenos paranormais nos animais e nas plantas, respectivamente) são hipóteses um pouco audaciosas porque se já a psi humana é complexa e difícil de trabalhar, permanecendo ainda com a maior parte de seu território encoberta, imagine-se o que dizer da psi animal ou vegetal.
HIPÓTESE DA CATÁSTROFE
O filósofo Platão acreditava que a perfeição era um estado latente do homem, ou seja, que este guardaria dentro de si a plenitude outrora vivenciada. Assim, não haveria, em realidade, um processo evolutivo, no sentido de aparecimento de qualidades antes não possuídas pelo homem porque estas ele já as teriam em potencial. Teríamos assim, o telefinalismo aristotélico, em que existiria , a priori, um homem padrão, para o qual tenderia o homem atual. Em assim ocorrendo, que fatores produziram o encrudescimento destas suas potencialidades? Não estaria incluída nestas potencialidades a faculdade paranormal?
A esta última interrogação alguns respondem defendendo a idéia de que o homem, originalmente, possuía, em estado de exteriorização, todas as faculdades paranormais e que, devido a uma mudança de natureza ambiental, com reflexo no indivíduo, ocorreu um embotamento das mesmas, porém, o homem permaneceu com estas qualidades em estado de latência. Fatores outros estariam como que provocando um processo de desobstrução, com o conseqüente ressurgimento destas faculdades. Assim sendo, teríamos que esta hipótese seria uma maneira de explicar o processo de diferenciação dos seres para atingir um estado otimal como na teoria da evolução, com a diferença básica de que, naquela, o ser é a posteriori.
HIPÓTESE DA PATOLOGIA
Para falar-se em patologia, faz-se necessário definir claramente o que vem a ser normalidade.
Algumas pessoas pregam uma normalidade mediana, ou de natureza puramente sócio-cultural, confundindo objeto com suas indexações. Desta feita, seria normal aquele que possuísse um comportamento comum, demonstrado pela maioria das pessoas em um determinado contexto. Finalmente, é ele normal? A idéia de normal como média nos leva a esta bipolaridade e a conseqüentes contradições. Se em uma determinada cidade faltasse energia, os aparelhos de televisão deixariam de funcionar; assim, seria comum o fato de que aparelhos de televisão não produziriam som nem imagem, logo um televisor que assim se comportasse seria considerado normal.
Todos sabem que a maioria das pessoas, se não todas, é possuidora de alguma enfermidade, notadamente, devido à poluição, bem como as próprias interações sociais inadequadas que produziriam transtornos psíquicos; fundamentado neste conceito de normalidade, qual seja, é normal todo aquele que se confunde com a média dos indivíduos semelhantes a si, chegaríamos a conclusão que a saúde é uma anormalidade, que seria normal, tão somente, o estado de doença.
Estas e outras elucubrações nos levam a rever o conceito de normalidade como é hoje vulgarmente divulgado e, em refletindo sobre ele, buscar efetivamente uma idéia mais condizente e menos contraditória que a exposta anteriormente. Devemos, nos casos adequados, buscar uma idéia em que o critério seja qualitativo e não quantitativo; isto nos leva a pensar num funcionamento adequado em cada situação concreta e variável que se apresente. Utilizamos a definição exposta pelo Prof. Lamartine de Holanda Júnior, num trabalho apresentado no 2º Congresso Católico Brasileiro de Medicina, em São Paulo, no ano de 1967, em que: " Normal é aquilo que é e ESTÁ SENDO , estrutural e funcionalmente de acordo com seus fins próximos (por exemplo, o fígado estar do lado direito do corpo, participando de sua função metabólica, etc. ) em harmonia com seus fins mais altos e últimos (no caso do fígado, a saúde do organismo).
É até certo ponto fácil detectar os fins próximos do homem, através de observações, de cogitações; mas qual será o seu fim último? Saímos aí, indiscutivelmente, do campo científico e caímos no campo filosófico. Entretanto, podemos apreender o homem normal como sendo aquele possuidor de experiências e de um funcionalismo estrutural que lhe permita ter o máximo de liberdade para obter constantemente uma Vivência Coerente de uma Cosmovisão adequada ".
Afora o uso inadequado do termo normal, visto este como uma média, alguns defensores da hipótese patológica, que vêm a paranormalidade como uma doença, utilizam o argumento de que observam nos indivíduos paranormais elementos de natureza patológica. É necessário, entretanto, deixar clara a idéia de fenomenologia como sendo um conjunto em si e o indivíduo como possuidor ou não de elementos pertencentes a estes conjuntos.
Temos na fenomenologia psíquica, basicamente, fenômenos de três ordens: os psicológicos ( aprendizagem, percepção, raciocínio, criatividade, etc. ), os paranormais ( telepatia, clarividência e telecinesia ) e os patológicos ( alucinações, delírios, etc ). Estes conjuntos de fenômenos são por sua própria essência disjuntos dois a dois. Um mesmo indivíduo, entretanto, pode apresentar fenômenos pertencentes apenas ao conjunto dos fenômenos psicológicos, bem como, deste e fenômenos paranormais e/ou patológicos.
Teremos assim que alguns paranormais possuem elementos patológicos, entretanto, isto não nos faculta desprezar o restante dos indivíduos paranormais que não se interseccionam com o conjunto dos indivíduos patológicos. Agindo assim, cometeríamos erro análogo ao do anatomista e neurologista Jean Martin Charcot, que chegou a conclusão de ser a hipnose característica dos histéricos (nomenclatura psicopatológica antiga), devido a ter utilizado, como afirma Bachet, uma amostra não representativa.
Além disto, algumas observações feitas pelo Profº Osmard Andrade Faria em sua obra PARAPSICOLOGIA - Panorama Atual das Funções Psi, levaram-no a concluir que quanto mais saudável mentalmente for o agente paranormal, mais intensamente se processa a Função Psi, onde o equilíbrio psicológico dá uma maior margem de segurança e solidez aos indivíduos que, conseqüentemente, não teria bloqueios em relação ao uso de suas faculdades.
Quando determinado fenômeno apresenta pelo homem tem inerente suas características e qualidades na condição humana, biológica, fisiológica e psíquica, para manifestar-se, sem que para isso suponha-se a intervenção de agentes ou forças estranhas à natureza, chamamo-lo de paranormal.
Dentro de tal horizonte. o da naturalidade, estaria a Função Psi, visto que o fato de não ser uma função habitual do homem de hoje, não quer dizer que esta extrapole os limites de sua potencialidade.
CONCLUSÃO
Faz-se mister notar que o tema aqui discutido parece tocar de perto a filosofia, por assemelhar-se ao questionamento da existência do paranormal. Entretanto, é necessário ficar claro que não é a essência do fenômeno paranormal que se discute, não é a sua causa última; trata-se, sim, de uma análise de um conjunto de fatos, até agora observados, e da enumeração de hipóteses que procuram adequar-se a estes fatos. Esta extrapolação faz-se necessária para que possamos melhor apreender e , ao menos, dentro de determinados limites, inferir e procurar controlar os fenômenos psi.
O caminho que deveremos seguir no emaranhado destas variáveis, só o futuro o dirá. Cabe a cada um de nós refletirmos sobre o que foi exposto, em busca de respostas e, nesta busca, é certo, surgirão inúmeras indagações.
Essa preocupação com referência aos fenômenos psi não é recente. As questões relacionadas com a natureza do fenômeno paranormal têm intrigado aos pesquisadores deste campo e várias hipóteses, como vimos, têm surgido.
Devemos refletir sobre as hipóteses existentes e verificar ou não suas viabilidades, analisando os aspectos prós e contra de cada uma, bem como, procurar melhores modelos.
Abs.
Antônio M.
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