quinta-feira, 9 de abril de 2009

Experiências

Cada um tem as suas muito próprias
Durante as mais variadas existências
Servindo menos nas práticas do que as faladas
Porém de certa forma útil aos por elas passadas

Da vida também fazem parte os imprevistos
Sempre fora dos planos, porém acontecendo
E modificando programas, criando experiências
Sempre novas e únicas, porém sempre especiais

Numa boa educação os efeitos são mais suportáveis
Os ensinamentos são amplos em todos os sentidos
Preparando - nos para surpresas e superações...

Felizes aqueles que tiveram uma boa orientação
Porque saberão enfrentar melhor os revezes
E geralmente são os mais vitoriosos

5 comentários:

Petro disse...

"Bem-vinda sejas ó vida, vou pela milionésima vez à realidade da experiência, para moldar na forja da minha alma a consiência ainda não formada da minha raça."

James Joyce

De
Pedro Costa

Petro disse...

Caro Sr. Moacir...

ao que posso, me confesso u curioso.
Olhei seu histórico, aliás seu perfil...

Não sabia que o sr. era empresário..

Mas o ponto que quero tocar é que sinto falta de nossas conversas por cartas...

Por aqui é meio complicado, como tudo é na rede.

Apreciaria uma palavra sua,

Agradece,

Pedro Costa.

P.s.

Meu e-mail é: petrecostal@gmail.com

Marina disse...


foi um prazer imenso postar no blog pra vc!
bjooo

Anônimo disse...

Hoje estão em causa, não as paradas, que é tudo em que as multidões são adestradas, ou a guerra, a que se convidam; está em causa toda uma dinâmica nova para criar o habitat duma humanidade que atingiu a saturação da servidão, depois de há milénios ter dado o passo da reflexão. As pessoas interrogam-se em tudo quanto vivem. A saturação da servidão não é uma revolta; é um sentimento de desapego imenso quanto aos princípios que amaram, os deuses a que se curvaram, os homens que exaltaram. (...) Mas foi crescendo a saturação da servidão, porque a alma humana cresceu também, tornou-se capaz de ser amada espontaneamente; tudo o que servimos era o intermediário do nosso amor pelo que em absoluto nós somos. Serviram-se valores porque neles se representava a aparência duma qualidade, como a beleza, o saber, a força; esses valores estão agora saturados, demolidos pela revelação da verdade de que tudo é concedido ao corpo moral da humanidade e não ao seu executor.
Um grande terror sucede à saturação da servidão. Receamos essa motivação nova que é a nossa vontade, a nossa fé sem justificação a não ser estarmos presentes num imenso espaço que não é povoado pela mitologia de coisa alguma. Somos novos na nossa velha aspiração: a liberdade é doce para os que a esperam; quando ela for um facto para toda a gente, damos-lhe outro nome.
Abs.
Antônio M.

Petro disse...

Marina

Como por tanta dor poderia eu
a dor transmiti-la do jeito que doeu?

Se só de pensar em ti sinto pavor
Um medo de nunca ter-te perto
Que é tal qual certeza não darmos
[certo.

Aí olho que os dias passam devagar
Sem que eu deixe - um momento sequer
de imaginar seu novo semblante, menina:
[mulher.

Perco a imaginação, esse meu bem maior
e fico fraco, esperando de ti a dó
e que me cure do peito essa ansiedade
essa vontade louca de ir-me, de ir ter na
[cidade

Aquilo tudo que nunca se apagou
Aquele fogo teu em que teu amado
[afogou

Para falar de ti, Marina
é mister não só escrever

É ver pra crer.

Tudo se resume a esse triste quadro:

Um homem triste, sem sua moça ao lado.

"Ora, mas se esse quadro já não é velho..."
Dirão os teus demais pretendentes.
"Pois se assim esse louco vê em ti o Belo
também nós somos dele mais que afluentes."

(eu te digo, e isso é sério)

Podes ter qualquer um desse hemisfério.
Procuro que te seja bom um amor áureo.
Esse que é meu, esse amor platônico,
quer te descasar do caso anônimo.

Mas ainda é cedo e eu não sei
Onde, meu Deus, onde é que eu errei?

E agora, Marina
Tu és do mundo
Saltou de mim
E tudo

Tudo

Tudo

É não passar por palavras o que sinto
e não mo julgues pois eu não minto:
fostes e serás para sempre
o maior amor que não tive.

Pedro.
02/02/09